Brasil
Vale e BHP divergem sobre volta da Samarco
Divergências referem-se à maneira de depositar os rejeitos para o retorno da operação e ao equacionamento da dívida da empresa, que tem falhado nos pagamentos de juros
O presidente da Vale, Murilo Ferreira, afirmou, na quinta-feira (27), que “existe um certo desalinhamento” entre as sócias da mineradora Samarco, a Vale e a BHP, quanto aos planos de retomada da produção. Segundo ele, as divergências referem-se à maneira de depositar os rejeitos para o retorno da operação e ao equacionamento da dívida da empresa, que tem falhado nos pagamentos de juros.
A Samarco está com as operações interrompidas desde a tragédia provocada pelo rompimento da barragem de Fundão, no final de 2015, que deixou 19 mortos no distrito de Bento Rodrigues, em mariana (MG). A catástrofe provocou ainda o envenenamento do rio Doce. O mar de lama com metais chegou até o mar do Espírito Santo.
A companhia tenta uma licença para retomar as operações, usando uma cava (buraco cavado para a retirada do minério) como novo depósito de rejeitos. Ferreira disse, porém, que não há acordo com relação aos planos de longo prazo. Ele disse se opor ao uso de barragens construídas a montante, que a Vale não usa mais. “Enxergamos que a Samarco não é viável na antiga estrutura de depósito de rejeitos”, disse o presidente. erreira defende que a empresa passe a usar infraestrutura da própria Vale em Minas Gerais como alternativa para destinação dos rejeitos.
A companhia tenta uma licença para retomar as operações, usando uma cava (buraco cavado para a retirada do minério) como novo depósito de rejeitos. Ferreira disse, porém, que não há acordo com relação aos planos de longo prazo. Ele disse se opor ao uso de barragens construídas a montante, que a Vale não usa mais. “Enxergamos que a Samarco não é viável na antiga estrutura de depósito de rejeitos”, disse o presidente. erreira defende que a empresa passe a usar infraestrutura da própria Vale em Minas Gerais como alternativa para destinação dos rejeitos.
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