Rússia

Candidata pela paz se inscreve para disputar presidência da Rússia

A comissão eleitoral confirmou que Ekaterina Duntsova se inscreveu entre as 16 candidaturas à presidência nas eleições de meados de março de 2024 na Rússia

Ekaterina Duntsova, candidata para disputar presidência da RússiaEkaterina Duntsova, candidata para disputar presidência da Rússia - Foto: VERA SAVINA / AFP

Uma mulher que diz estar comprometida com a paz apresentou nesta quarta-feira (20) sua candidatura à presidência da Rússia, em uma votação na qual o atual governante Vladimir Putin aparece como favorito à reeleição.

A comissão eleitoral confirmou que Ekaterina Duntsova se inscreveu entre as 16 candidaturas à presidência nas eleições de meados de março de 2024 na Rússia.

Duntsova disse que tem 50% de chance na disputa, apesar de a maioria dos observadores considerar que a reeleição de Putin é um fato consumado.

A ex-jornalista de 40 anos e atual vereadora se apresenta como candidata independente "pela paz e os processos democráticos".

"Neste momento, já foram recebidos os expedientes de 16 candidatos", confirmou nesta quarta a presidente da comissão eleitoral Ella Pamfilova, citada pelas agências de notícias russas.

Os candidatos têm até 27 de dezembro para apresentar uma solicitação inicial de inscrição, segundo o calendário oficial.

Em caso de decisão favorável da comissão, qualquer candidato independente (não apoiado por um partido representado na câmara baixa do parlamento) deverá recolher 300.000 assinaturas de apoio e apresentá-las até 45 dias antes das eleições à comissão eleitoral, que tomará uma decisão final em um prazo de dez dias.

Pamfilova assinalou hoje que "cerca de 38 milhões de eleitores" terão a possibilidade de votar on-line no pleito que acontece entre 15 e 17 de março de 2024.

Os territórios ocupados pela Rússia no leste e no sul da Ucrânia também vão participar das eleições.

Putin concorre a um novo mandato de seis anos, uma formalidade, pois a oposição foi esmagada nos últimos anos.

Quase todos os opositores políticos importantes, como o ativista anticorrupção Alexei Navalny, estão presos ou no exílio.

Em teoria, Putin pode permanecer no Kremlin até 2036, quando completaria 84 anos.

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