Capital da Coreia do Sul lança linha de ônibus que circula sem motorista
Passageiros podem embarcar após reservar um assento gratuito por meio de um aplicativo
A capital da Coreia do Sul lançou, nesta sexta-feira (25), sua primeira linha de ônibus sem motorista. O novo veículo autônomo vai percorrer um pequeno circuito no centro de Seul, e o passageiro poderá embarcar após reservar um assento gratuito por meio de um aplicativo.
Leia também
• França e Irlanda veem "oportunidade" para resolver desacordo aduaneiro com o Reino Unido
• México e Equador concordam em reativar cooperação contra o narcotráfico
• Peru emite alerta sanitário por casos de gripe aviária
O coletivo não se parece com um ônibus comum e tem bordas arredondadas e grandes janelas que o fazem parecer mais um brinquedo do que uma inovação tecnológica. O design é intencional, segundo Jeong Seong-gyun, chefe de direção autônoma da 42dot, a start-up responsável pela tecnologia de direção autônoma que agora pertence à gigante automobilística Hyundai.
"Este é o futuro", disse à AFP, acrescentando que o ônibus exigia "um novo tipo considerável de design". O coletivo usa câmeras e lasers durante a rota, ao invés de sensores caros, acrescentou Seong-gyun.
Por enquanto, um motorista de segurança vai monitorar de perto, o veículo que percorrerá um trajeto de 3,4 quilômetros no centro de Seul, que leva em torno de 20 minutos. O público pode embarcar em duas paradas designadas após reservar um assento gratuito por meio de um aplicativo.
O objetivo da empresa era tornar a tecnologia de baixo custo, segura e facilmente transferível para muitos tipos de veículos no futuro, por exemplo, caminhões de entrega.
"Sinto como se tivesse entrado em uma máquina do tempo para visitar o futuro", disse Kim Yi hae-ran, de 68 anos, que fez o trajeto durante o lançamento do ônibus.
"Eu pensei que poderia me deixar tonto com uma aceleração repentina, mas não senti nada disso.", complementou. A viagem foi "muito tranquila e segura", o que, segundo ela, a deixou orgulhosa do progresso tecnológico que a empresa sul-coreana fez.
Veja também
Países ricos oferecem US$ 250 bi/ano na COP29, valor insuficiente para nações em desenvolvimento
