Carnaval 2025: Caboclinhos e Tribos Indígenas marcaram o Bairro do Recife nesta terça-feira (25)
Cortejo de 24 agremiações se reuniram na Avenida Rio Branco e foram até a Praça do Arsenal para apresentação
Um grande Encontro de Caboclinhos e Tribos Indígenas movimentou o Bairro do Recife no fim da tarde desta terça-feira (25). Por volta das 17h, 24 agremiações seguiram em cortejo da Avenida Rio Branco até a Praça do Arsenal, na área central do Recife.
As tribos e caboclinhos seguiram pela avenida Rio Branco em direção a Praça do Arsenal, passando pela Rua do Bom Jesus. Todas as agremiações presentes ao final do cortejo subiram no palco montado ao lado da Torre Malakoff para se apresentarem.
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Dentre as 24 agremiações, duas foram reconhecidas como Patrimônio Vivo do Recife. Uma delas é a Tribo de Caboclinhos Tupi, fundada em 1938, no bairro de Tejipió.
Hoje, o grupo está sediado no bairro da Mangueira, Zona Oeste do Recife, e conta com 150 integrantes, que celebram as tradições dos povos originários do Brasil.
A outra é a Tribo Indígena Tapirapé, fundada em 1957, no bairro de Afogados. Ela surgiu a partir da descendência da Tribo Tabajara, sendo uma das agremiações mais representativas do folguedo dos Caboclinhos e Tribos Indígenas do Recife.
Sua sede fica no Alto José do Pinho, no Bairro de Casa Amarela, e congrega 145 componentes. As agremiações são Patrimônio Vivo do Recife desde 2023 e 2024, respectivamente.

Tânia Lima, presidente do Caboclinho Tapirapé, destacou a importância de serem reconhecidos como Patrimônio Vivo do Recife:
“É muito importante para e uma honra imensa para nós. Este ano, tivemos a felicidade de receber esse reconhecimento, após 67 anos dedicados à cultura popular da cidade. É o sonho de qualquer pessoa e de qualquer agremiação com um cortejo grande como o nosso. Chegou em boa hora”, comentou.