Caruaru divulga nota após decreto do Governo do Estado
Município disse que restrições das atividades econômicas foi decisão unilateral
Poucas horas após o Governo do Estado anunciar medidas restritivas mais rígidas em relação ao comércio não essencial nos municípios de Caruaru e Bezerros, na região do Agreste pernambucano, a prefeitura de Caruaru, por meio de nota oficial, se manifestou, dizendo que a decisão foi tomada de forma unilateral, sem acerto prévio com a gestão local. O município é gerido por Raquel Lyra (PSDB).
A justificativa usada pelo Governo do Estado para tal medida foi a de que os municípios, juntos, são responsáveis por 71% dos novos casos da Covid-19 registrados no Agreste, que é hoje a região que mais gera preocupação. Por isso, ficou determinado que, entre os dias 26 de junho e 5 de julho, as regras do comércio serão mais rígidas.
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Confira a nota de Caruaru na íntegra:
"A Prefeitura de Caruaru informa que, assim como tem feito até o momento, continuará seguindo os Decretos do Governo do Estado. Ao longo do período de pandemia, o município tem tomado diversas medidas para enfrentar a propagação da Covid-19. Contudo, por não se tratar de uma cidade isolada e ter conexões com vários outros municípios, existe uma movimentação de pessoas entre toda a região, que compreende cerca de 2 milhões de habitantes.
A Prefeitura reforça que vem trabalhando nos protocolos de segurança para a reabertura do comércio local. Na última semana, a gestão municipal encaminhou um ofício solicitando uma reunião com o Governo do Estado. Contudo, após este diálogo, o Governo de Pernambuco decidiu, de forma unilateral, retroceder nas estratégias do plano de reabertura no município, tratando Caruaru de forma isolada, sem levar em conta o contexto da região.
É importante reforçar que a Prefeitura de Caruaru continuará, como sempre fez durante todo esse período, cuidando da população. Diante da decisão do Governo do Estado, a Prefeitura de Caruaru esclarece que não entende os critérios que estão sendo seguidos para tal decisão, mas continuará acatando o Decreto."