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ORIENTE MÉDIO

Casa Branca, 'indignada' com morte de trabalhadores humanitários em Gaza

Biden telefonou para o chef José Andrés, fundador da ONG, para lhe dar os pêsames

Voluntários do grupo World Central Kitchen na Faixa de Gaza Voluntários do grupo World Central Kitchen na Faixa de Gaza  - Foto: Reprodução/World Central Kitchen

A Casa Branca declarou, nesta terça-feira (2), estar "indignada" com a morte de sete voluntários da ONG World Central Kitchen em um ataque israelense na Faixa de Gaza, e assegurou que os trabalhadores humanitários "devem ser protegidos".

O presidente americano, Joe Biden, telefonou para o chef José Andrés, fundador da ONG, para lhe dar os pêsames, e disse que o ocorrido "lhe parte o coração". "Transmitiremos uma mensagem clara a Israel de que os voluntários devem ser protegidos", afirmou a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean Pierre.

Os Estados Unidos esperam o resultado de uma investigação israelense sobre o ataque, disse o porta-voz do Conselho Nacional americano, John Kirby, que disse confiar em que esta seja concluída em questão de dias e não semanas.

À pergunta de se Washington aceita a explicação do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, de que o ataque não foi intencional, Kirby respondeu que é preciso ver o resultado das investigações antes de se pronunciar.

Um bombardeio israelense matou sete voluntários de um comboio da organização World Central Kitchen (WCK), do chef hispano-americano José Andrés, apesar de estar claramente identificado. A organização beneficente americana garante que havia coordenado o deslocamento com o Exército israelense para evitar qualquer perigo.

Até o momento, o Departamento de Estado americano não encontrou indícios de que Israel tenha violado o direito internacional humanitário durante sua ofensiva em Gaza, lançada em retaliação ao ataque de 7 de outubro executado pelo grupo palestino Hamas contra o território israelense, acrescentou Kirby.

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