Caso Beatriz: análise de DNA identifica assassino, que confessa crime e é indiciado
A Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS-PE) chegou, nesta terça-feira (11), ao autor do assassinato da menina Beatriz Angélica Mota, ocorrido em 2015, em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. Preso por outros delitos, o suspeito teve o DNA identificado e confessou o crime.
A equipe revisitou todo o inquérito e realizou novas diligências. A identificação do suspeito se deu por meio de análises do banco de perfis genéticos do Instituto de Genética Forense Eduardo Campos, que identificou o DNA recolhido na faca utilizada no crime. Segundo a TV Globo, foram comparados 125 perfis genéticos do banco do Instituto Forense.
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Em confrontação de perfis genéticos do banco, chegou-se ao DNA do suspeito, que se encontra preso por outros delitos em uma unidade prisional do Estado. Ao ser ouvido pelos delegados da Força Tarefa, confessou o assassinato e foi indiciado.
Outras informações serão fornecidas em coletiva, que será realizada nesta quarta-feira (12), às 9h, no auditório da SDS, com representantes da Polícia Civil, Polícia Científica e Ministério Público de Pernambuco.
Relembre o caso
A menina Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, foi encontrada morta dentro do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina, no Sertão do Etado, em 10 de dezembro de 2015. Ela foi alvo de 42 golpes de faca dentro de um depósito de material esportivo da escola.
Beatriz estava em uma festa de encerramento do ano letivo na escola com a família e se afastou para beber água. Ela desapereceu e seu corpo foi encontrado 40 minutos depois.
Caminhada e federalização
Os pais de Beatriz chegaram ao Recife em 28 de dezembro, após uma caminhada de mais de 700 quilômetros, que saiu de Petrolina e durou 23 dias. Lucinha Mota e Sandro Romilton foram recebidos pelo governador de Pernambuco, Paulo Câmara, no Palácio do Campo das Princesas.
No dia, o governador anunciou a demissão do perito criminal Diego Costa, que atuou nas investigações do assassinato após prestar consultoria de segurança ao Coléio Nossa Senhora Auxiliadora, onde ocorreu o crime. A prática de serviço privado é vedada aos agentes policiais.
O Governo de Pernambuco também se mostrou favorável à federalização das investigações do caso, um pleito da família de Beatriz.