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Caso Beatriz: escola de Petrolina pede cautela

Na nota, o Nossa Senhora Auxiliadora pede cautela à sociedade, diante da possibilidade de outros funcionários terem ajudado Allisson a deletar as imagens do dia do crime

Familiares e amigos em protesto por Beatriz, em frente ao TJPEFamiliares e amigos em protesto por Beatriz, em frente ao TJPE - Foto: Rafael Furtado/Folha de Pernambuco

Um dia após a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco determinar a prisão preventiva do técnico em informática Alisson Henrique de Carvalho Cunha, 40 anos, suspeito de envolvimento na morte da estudante Beatriz Mota, ocorrida há três anos, em Petrolina, Sertão do Estado, o Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, onde ocorreu o crime e local de trabalho do técnico à época do homicídio, encaminhou uma nota à imprensa sobre o caso.

No texto, a escola afirma que confia plenamente na Justiça e na Polícia Civil, mas registra que jamais foi identificado qualquer caso que desabonasse a conduta de
Alisson enquanto prestador de serviço. O técnico em informática, segundo a polícia, prestava serviços à instituição de ensino desde 2010. A delegada responsável pelo
caso, Polyanna Nery, afirmou que Alisson é suspeito de ter apagado as imagens do dia do assassinato da garota, morta com 42 facadas no dia 10 de dezembro de 2015. O corpo foi encontrado dentro da escola, na sala onde era guardado o material esportivo.}

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Na nota, o Nossa Senhora Auxiliadora pede cautela à sociedade, diante da possibilidade de outros funcionários terem ajudado Allisson a deletar as imagens. “A
exposição de pessoas inocentes, como já vistos em outras ocasiões, pode acarretas danos irreparáveis, moral e fisicamente, e incorrer em penalidades para aqueles que
compartilham informações falsas”, afirma o texto. Por fim, o colégio assegura que a instituição e seus membros têm adotado a todo momento uma postura colaborativa com o caso.

A mãe de Beatriz, Lucinha Mota, que esteve no Recife para acompanhar a decisão da Câmara Criminal do TJ, afirmou que a prisão de Allisson pode ser o primeiro passo para o desfecho do caso. “Foi um crime muito bem planejado e é importante que as investigações continuem”, destacou.

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