Logo Folha de Pernambuco
RIO DE JANEIRO

Caso Brigadeirão: audiências sobre morte de empresário começam nesta segunda; 11 testemunhas f

rime, que aconteceu em maio de 2024, ficou conhecido pelo brigadeirão envenenado oferecido ao homem pela namorada

Luiz Marcelo Antônio OrmondLuiz Marcelo Antônio Ormond - Foto: Redes sociais/Reprodução

Leia também

• "Vim malhar e ele está lá mortinho", teria escrito suspeita do crime do brigadeirão envenenado

• Caso do brigadeirão: o que são as duas substâncias encontradas no corpo de empresário morto no Rio?

• ''Ele era bondoso e sozinho, a vítima perfeita'', diz primo de empresário encontrado morto no Rio

As audiências de instrução do processo sobre a morte do empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond começam nesta segunda-feira. Segundo o Tribunal de Justiça do Rio, 11 testemunhas foram intimadas, sendo duas delas policiais. O crime, que aconteceu em maio de 2024, ficou conhecido pelo brigadeirão envenenado oferecido ao homem pela namorada, a psicóloga Júlia Andrade Cathermol Pimenta, de 29 anos, presa desde junho passado.

Além dela, Suyany Breschak, a Esmeralda, com quem Júlia fazia consultas espirituais, foi presa por envolvimento no crime. À época das investigações, feitas pela 25ªDP (Engenho Novo), o delegado Marcos Buss a acusou de ser a mentora do assassinato.

Relembre o caso
Luiz Marcelo Antônio Ormond foi visto pela última vez em 17 de maio, ao ser registrado por câmeras de segurança no elevador de seu prédio. A morte foi descoberta três dias depois, após vizinhos denunciarem o mau cheiro vindo do apartamento dele, onde vivia com Júlia Cathermol.

Inicialmente, a mulher havia negado à polícia que sabia da morte. Ela contou que o homem se queixava de dores de cabeça e aparentava lentidão, principalmente na fala, o que poderia ser consequência dos medicamentos que ele tomava para dormir. O mandado de prisão preventiva foi concedido após esse depoimento, e ela chegou a ficar 10 dias foragida, até se entregar no dia 28 de maio.

Posteriormente, a polícia descobriu que Luiz Marcelo havia sido envenenado, já que o laudo de necropsia apontava alta dosagem de medicamento tarja preta. Além disso, foi encontrada quantidade de achocolato no estômago dele, o que associou a morte ao brigadeirão, doce que Júlia havia feito para ele.

Segundo a polícia, Júlia e Suyany agiram em conluio para dividir os bens de Luiz Marcelo. A líder espiritual aguardava o pagamento de uma dívida de R$ 600 mil da jovem, que já havia quitado R$ 200 mil, e havia sido destinatária de todos os bens furtados e roubados de Luiz Marcelo, avaliados em mais de R$ 75 mil.

Veja também

Newsletter