Caso Henry: denúncia de agressão contra Monique Medeiros é investigada por governo do Rio
Seap informou ao STF que foi instaurada apuração interna sobre episódio
A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) do Rio de Janeiro informou ao Supremo Tribunal Federal ( STF) que abriu uma investigação interna para apurar o relato de Monique Medeiros de que foi agredida por outra presa. O ministro Gilmar Mendes, do STF, havia determinado uma manifestação sobre a denúncia de Monique.
Monique está presa pela suspeita de tortura e homicídio contra o filho, Henry Borel Medeiros, de quatro anos. O ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, ex-namorado dela, também é réu no caso.
Na semana passada, sua defesa informou ao STF que sofreu um ataque de outra detenta e solicitou que sua ordem de prisão seja reavaliada. Ela está detida na penitenciária Talavera Bruce.
A Seap confirmou que Monique registrou uma representação pelo episódio e afirmou que abriu um procedimento de apuração de falta disciplinar e um procedimento apuratório de sindicância, além de garantir assistência médica.
"Entende-se que todas os procedimentos adotados visaram o fiel cumprimento das orientações regulamentares acerca de infrações/transgressões cometidas no interior de estabelecimentos prisionais", diz o ofício.
À direção da penitenciária, Monique relatou que a outra presa puxou seus cabelos, de fora da cela, e arranhou seu pescoço. Também foi registrado um boletim de ocorrência, por lesão corporal, e um laudo de exame de corpo de delito apontou a lesão.