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MARIELLE FRANCO

Caso Marielle: "Que a resposta seja adequada a esses crimes graves", diz procurador-geral do MPRJ

Luciano Mattos explicou, em coletiva de imprensa na manhã desta quinta-feira, que a delação premiada será analisada pelo Supremo Tribunal Federal (STF)

Os assassinos confessos Elcio de Queiroz (R) e Ronnie Lessa (E) conversam com o tribunal por videoconferência durante o primeiro dia do julgamento público dos assassinos de Marielle FrancoOs assassinos confessos Elcio de Queiroz (R) e Ronnie Lessa (E) conversam com o tribunal por videoconferência durante o primeiro dia do julgamento público dos assassinos de Marielle Franco - Foto: Mauro Pimentel/AFP

O procurador-geral de Justiça do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), Luciano Mattos, afirmou que, apesar do acordo de delação premiada, espera a aplicação de uma pena “adequada” aos crimes cometidos por Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, executores da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. O julgamento dos ex-policiais militares entrou em seu segundo dia nesta quinta-feira.

— Uma coisa é o julgamento, outra coisa é o acordo de colaboração, que vai ser apreciado na instância adequada. A delação está sob sigilo e tudo isso vai ser divulgado oportunamente. O Ministério Público trabalha para que a resposta dos jurados seja adequada a esses crimes graves. Tivemos a sustentação dos promotores demonstrando o dolo de matar, e a gravidade da atuação desses criminosos — afirmou o procurador-geral.

 

Entre as cláusulas da homologação do acordo de delação premiada, feita com o Supremo Tribunal Federal (STF), foi acordada a prisão por 18 anos em regime fechado. Como Lessa está preso há cinco anos, o tempo de pena poderá ainda ser abatido da sentença final.

O requereu ao Conselho de Sentença do 4º Tribunal do Júri a condenação máxima para os assassinos de Marielle e Anderson Gomes. O crime ocorreu em março de 2018 e os réus confessos podem pegar até 84 anos de prisão.

Os dois foram denunciados pelo Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado para o Caso Marielle Franco e Anderson Gomes (Gaeco/FTMA) por duplo homicídio triplamente qualificado, um homicídio tentado e pela receptação do Cobalt utilizado no dia do crime. Ronnie e Élcio foram presos em março de 2019.

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