Recife

Caso Tamarineira: réu por triplo homicídio, João Victor Ribeiro vai a júri popular na terça (15)

Segundo o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), 22 pessoas foram arroladas para serem ouvidas como testemunhas

Acidente do bairro da Tamarineira deixou três pessoas mortas e duas feridasAcidente do bairro da Tamarineira deixou três pessoas mortas e duas feridas - Foto: Rafael Furtado/ Arquivo Folha de Pernambuco

Está marcado para a terça-feira (15), no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, no bairro de Joana Bezerra, área central do Recife, o júri popular de João Victor Ribeiro de Oliveira, responsável pela colisão que deixou três pessoas mortas e outras duas feridas no bairro da Tamarineira, Zona Norte da cidade, em novembro de 2017.

O júri popular ocorrerá, a partir das 9h, na 1ª Vara do Tribunal do Júri da capital. Segundo o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), 22 pessoas foram arroladas para serem ouvidas como testemunhas, entre elas o advogado Miguel Arruda da Motta Silveira Filho - vítima sobrevivente -, além de um assistente técnico, quatro testemunhas comuns à acusação e à defesa, e outras 16 testemunhas somente do rol da defesa.

João Victor é réu por triplo homicídio doloso duplamente qualificado e por dupla tentativa de homicídio.

Relembre o caso:
Em 26 de novembro de 2017, o então universitário João Victor Ribeiro, que tinha 25 anos na época, conduzia, alcoolizado, um Ford Fusion em alta velocidade e avançou o sinal vermelho no cruzamento da Rua Cônego Barata com a Avenida Conselheiro Rosa e Silva, no bairro da Tamarineira, atingindo um Toyota RAV4, onde estavam cinco pessoas.

Acidente do bairro da Tamarineira deixou três pessoas mortas e duas feridasAcidente do bairro da Tamarineira deixou três pessoas mortas e duas feridas. Foto: Rafael Furtado/ Arquivo Folha de Pernambuco

A batida provocou a morte da funcionária pública Maria Emília Guimarães, de 39 anos; do filho dela, Miguel Neto, de 3 anos; e da babá Roseane Maria de Brito Souza, de 23 anos, que estava grávida.

O marido de Maria Emília, o advogado Miguel Arruda da Motta Silveira Filho, que estava ao volante do Toyota, e a filha Marcela Guimarães, na época com 5 anos, ficaram gravemente feridos, mas sobreviveram. 

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