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CORONAVÍRUS

Casos de Covid-19 seguem em alta e quase dobram em uma semana em Pernambuco

Registros já acumulam aumento de quase 1.600% em seis semanas

Teste de CovidTeste de Covid - Foto: Divulgação/PMJG

O número de casos de Covid-19 segue em tendência de alta em Pernambuco. Segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), o total de diagnósticos da doença na semana epidemiológica 49, de 3 a 9 de dezembro, foi de 1.497. Esse total é 92,9% maior do que o registrado na semana anterior, 26 de novembro a 2 de dezembro, quando foram confirmados 776 casos.

Na comparação com a semana epidemiológica 44, de 29 de outubro a 4 de novembro, o aumento chega a 1.582% — naquela semana, a SES-PE computou 89 casos. Na semana 45, de 5 a 11 de novembro, o total mais do que dobrou, subindo para 191 casos

Os diagnósticos positivos seguiram escalando para 327 casos na semana 46 (12 a 18 de novembro) e 577 casos na semana 47 (19 a 25 de novembro).

A positividade das amostras analisadas também aumentou ao longo dessas seis semanas: 3,8% na semana 44; 5,2% na semana 45; 9,7% na semana 46; 14,5% na semana 47; e 16,6% na semana 48. Na semana 49, a positividade chegou a 24,9% — ou seja, praticamente um em cada quatro suspeitas de Covid-19 foram confirmadas em exames na semana passada no Estado.

Casos graves recuam
"A SES-PE reforça que, por ora, o registro é de 98% de casos leves", informou a pasta. O número de casos graves subiu de 3 na semana 44 para 13 na semana 45. Na semana 46, o total recuou para 4 e voltou a subir na semana 47, com 19 confirmações. Na semana 48, a SES-PE contabilizou 21 casos graves e na 49, 18 casos.

Transmissão
Segundo a SES-PE, apesar do último trimestre do ano não ser considerado um período de alto risco para transmissão de vírus respiratórios no Estado, o aumento de casos pode ser resultado da "maior intensidade de aglomeração e circulação de pessoas, bem como do relaxamento da adoção de medidas de prevenção não farmacológicas como higienização das mãos, uso de máscaras diante da presença de sintomas respiratórios".

A identificação em estados vizinhos de novas subvariantes inéditas no Brasil (JN.1 e BA.2.86.1) também pode ser responsável pela elevação de casos no Estado, de acordo com a SES-PE.
 

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