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Monkeypox

Número de casos de varíola dos macacos quase dobra e sobe para 111 em Pernambuco

Entre os casos confirmados, 89 são dos sexo masculino e 22 do sexo feminino

Exame de detecção da varíola causada pelo vírus monkeypoxExame de detecção da varíola causada pelo vírus monkeypox - Foto: Miva Filho/SES-PE

O total de casos confirmados de varíola dos macacos em Pernambuco subiu para 111, segundo boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) nesta terça-feira (20). O número de notificações chegou a 885, sendo 278 descartados e 496 ainda em investigação. O balanço anterior, lançado na última terça-feira (13), indicava 61 confirmados.

Entre os 111 casos confirmados, 89 são dos sexo masculino e 22 do sexo feminino. Todos estão em isolamento domiciliar. As faixas etárias são: 0 a 9 (6), 10 a 19 (10), 20 a 29 (36), 30 a 39 (34) e 40 a 49 (16), 50 a 59 (3) e 60 e mais (6).

Os casos em investigação foram subdivididos em casos suspeitos e casos prováveis, conforme classificação definida pelo Ministério da Saúde. Os suspeitos são 444 e os prováveis, 52.

Os casos suspeitos são quando os pacientes apresentam início súbito de lesão em mucosas e/ou erupção cutânea aguda sugestiva de monkeypox. Desses, 246 são do sexo masculino e 198 do sexo feminino. As faixas etárias são: 0-9 (67), 10-19 (90), 20-29 (97), 30-39 (84), 40-49 (50), 50-59 (35), 60 e mais (21). 

Com relação aos casos prováveis, que também estão em investigação, foram registrados 52 casos, quando os pacientes se enquadram como suspeitos e, além da lesão cutânea, apresentam outros critérios, como exposição próxima e prolongada com caso provável ou confirmado de monkeypox. 

Desses, 38 são do sexo masculino e 14 são do sexo feminino. As faixas etárias são: 0-9 (5), 10-19 (8), 20-29 (15), 30-39 (9), 40-49 (13), 50-59 (1), 60 e mais (1). 

Rede estadual amplia acesso ao diagnóstico
Segundo a SES-PE, todas as frentes de atendimento da rede pública estadual já estão estruturadas para receber pacientes suspeitos da varíola causada pelo vírus monkeypox. 

As 15 Unidades de Pronto Atendimento 24h (UPAs), que já atuam como referência na rede de urgência e emergência; assim como as 12 Unidades Pernambucanas de Atenção Especializada (UPAEs), que disponibilizam consultas médicas ambulatoriais no Interior do Estado; além de todos os Hospitais Regionais e as grandes emergências, estão aptas a acolher os pacientes e realizar, na própria unidade de saúde, a coleta de material biológico das lesões cutâneas, nos casos enquadrados como suspeitos da monkeypox.

Para isso, a SES-PE realiza, nesta semana, a distribuição de três mil kits para coleta de material biológico para todas as unidades da rede estadual. Além do quantitativo encaminhado, os kits podem ser solicitados diretamente pelos serviços de saúde, inclusive os municipais, mediante preenchimento de formulário e conforme a necessidade.

"Os pacientes poderão ser atendidos, avaliados e, caso se enquadrem como casos suspeitos, já pode ser realizada a coleta do material das lesões de pele e enviadas diretamente para o Lacen-PE, já que a confirmação do vírus da monkeypox só ocorre laboratorialmente por teste molecular", afirma o secretário estadual de Saúde, André Longo.

Atualmente, todos os serviços de saúde devem realizar a notificação compulsória e imediata (em até 24 horas) dos casos suspeitos e/ou confirmados de monkeypox. Em caso suspeito da doença, as vigilâncias municipais devem realizar o rastreamento de contatos. 
 

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