GUERRA ISRAEL-HAMAS

Catar diz que entregará ao Hamas um marco para libertação de reféns israelenses

Catar, Egito e Estados Unidos lideram os esforços de mediação desde o início da guerra desencadeada pelos ataques do grupo islamista

Tanque do exército israelense avança no sul de Israel ao longo da fronteira com a Faixa de GazaTanque do exército israelense avança no sul de Israel ao longo da fronteira com a Faixa de Gaza - Foto: Jack Guez/AFP

O primeiro-ministro do Catar, xeque Mohamed bin Abdulrahman Al Thani, anunciou, nesta segunda-feira (29), após reuniões com funcionários americanos, egípcios e israelenses, que será transmitido ao Hamas um marco para pôr fim aos combates em Gaza e conseguir a libertação dos israelenses mantidos reféns pelo movimento islamista palestino.

O xeque Mohamed bin Abdulrahman Al Thani disse à emissora de televisão NBC que "progressos significativos" foram feitos esta semana e que as partes "esperavam transmitir esta proposta ao Hamas e fazê-lo se envolver positiva e construtivamente no processo".

O Catar, juntamente com o Egito e os Estados Unidos, lidera os esforços de mediação desde que começou a guerra entre Israel e Hamas, em 7 de outubro, desencadeada pelos ataques mortais do grupo islamista palestino no sul de Israel.

O primeiro-ministro catari confirmou que as reuniões com o diretor da CIA, Bill Burns, e altos funcionários de segurança israelenses e egípcios tinham resultado em um marco para uma trégua escalonada, na qual primeiro seriam libertadas as mulheres e as crianças reféns, e também seria permitida a entrada de ajuda na Faixa de Gaza sitiada.

O xeque acrescentou que o Hamas fez "uma demanda clara" de um "cessar-fogo permanente antes das negociações" e que a proposta atual "poderia levar a um cessar-fogo permanente no futuro".

Israel afirma que 132 dos 250 reféns sequestrados nos ataques do Hamas em 7 de outubro permanecem em Gaza, incluindo os corpos de pelo menos 28 que teriam morrido.

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