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Protestos

Centenas de pessoas protestam depois de desabamento de um prédio que deixou 26 mortos no Irã

O edifício Metropol, de 10 andares, colapsou parcialmente na segunda-feira em Abadan

Uma foto fornecida pela presidência iraniana mostra o vice-presidente iraniano Mohammad Mokhber (C) visitando o local onde um prédio de dez andares desabou na cidade de Abadan, no sudoeste, em 27 de maio de 2022Uma foto fornecida pela presidência iraniana mostra o vice-presidente iraniano Mohammad Mokhber (C) visitando o local onde um prédio de dez andares desabou na cidade de Abadan, no sudoeste, em 27 de maio de 2022 - Foto: Iranian Presidency / AFP

Centenas de pessoas se manifestaram nesta sexta-feira (27) no sudoeste do Irã exigindo um julgamento dos responsáveis pelo desabamento de um prédio que matou 26 nesta semana, informou a imprensa local.

O edifício Metropol, de 10 andares, colapsou parcialmente na segunda-feira em Abadan, província de Khuzestan, no sudoeste do Irã.

Esta foi uma das tragédias mais mortais que o Irã sofreu nos últimos anos.

Os vídeos e fotos publicados pelo portal da agência de notícias Fars msotram centenas de pessoas marchando em homenagem as vítimas e alguns entoando frases como "morte aos funcionários incompetentes".

Protestos semelhantes ocorreram na cidade de Jorramchar e os habitantes pediram um processo "sério" contra os responsáveis pelo desastre, informou a Fars.

Mais de quatro dias após o desabamento do prédio, as equipes de resgate continuam encontrando corpos, e não se sabe se ainda há pessoas vivas presas sob os escombros.

Na noite de sexta-feira, o número de mortos subiu para 26 após a descoberta de mais dois corpos, informou a televisão pública.

Segundo os funcionários, 37 pessoas ficaram feridas. 

O primeiro vice-presidente Mohamad Mokhber visitou Abadan na sexta-feira, segundo a agência de notícias Isna.

O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, expressou suas condolências aos habitantes de Abadan e pediu que os responsáveis por esta tragédia sejam processados e punidos.

A justiça local anunciou na terça-feira a prisão de pelo menos 10 pessoas, incluindo o prefeito de Abadan e dois ex-prefeitos, acusados de serem "responsáveis" pelo ocorrido.

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