Conflito no Oriente Médio

Centenas de pessoas se reúnem para velório de Bruna Valeanu, que morreu em rave na Faixa de Gaza

Uma mensagem foi encaminhada pedindo para que estranhos comparecessem, visto que homens da família de Bruna não conseguiriam chegar ao local 

Centenas de pessoas se reúnem para velório de Bruna Valeanu, que morreu em rave na Faixa de GazaCentenas de pessoas se reúnem para velório de Bruna Valeanu, que morreu em rave na Faixa de Gaza - Foto: Eylon Levy / Reprodução / Twitter

O velório da brasileira Bruna Valeanu, que foi uma das vítimas do ataque que o grupo Hamas fez a uma rave na Faixa de Gaza, está gerando uma comoção coletiva de pessoas desconhecidas que atendem a um pedido de sua família para que ela tenha ao menos um minyan em sua despedida.

Minyan é o quórum de ao menos dez judeus homens adultos, necessário para algumas obrigações religiosas. 

De nacionalidade brasileira-israelense, Bruna tinha apenas sua mãe e irmã como parentes em Israel. Sua família é natural do Rio de Janeiro, mas a jovem estava há 8 anos no país, cursando comunicação e marketing. 

O ex-conselheiro de Mídia Internacional do Presidente de Israel Eylon Levy comunicou, na rede social X, que estava a caminho do velório de Bruna após ter recebido uma mensagem que pedia para que estranhos comparecessem à despedida da brasileira.

Aparentemente, a mensagem chegou a um número maior de pessoas do que o previsto, e o velório contou com a presença de centenas de homens, o que garante o quórum necessário para a cerimônia. 

"A caminho do funeral de uma jovem brasileira assassinada no festival de música. Foi enviada uma mensagem pedindo que estranhos comparecessem, porque ela quase não tem família aqui. Há uma fila de 2 km saindo da entrada do cemitério e duvido que consigamos", escreveu Eylon Levy. 

O chamado para o velório teria sido feito com um dia de antecedência e, mesmo assim, muitas pessoas atenderam.

A quantidade de pessoas foi tanta que não tinha lugar para estacionar e muitos estacionaram no acostamento da via para chegar ao velório andando. 

"Uma solidariedade social tão forte aqui nas circunstâncias mais sombrias", escreveu Eylon. 

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