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Vacina contra Covid-19

Cerca de 8 mil idosos aguardam segunda dose da CoronaVac em Paulista

Prefeitura informou que espera novas remessas da vacina produzida pelo Butantan para completar o esquema vacinal desse grupo

Coronavac, vacina contra Covid-19Coronavac, vacina contra Covid-19 - Foto: Hélia Scheppa/SEI

Em Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR), cerca de 8 mil idosos aguardam receber a segunda dose da CoronaVac, imunizante contra a Covid-19 produzido pelo Instituto Butantan no Brasil.

O déficit na cidade foi informado à reportagem nesta terça-feira (18), pela Prefeitura de Paulista. A gestão municipal informou que espera novas remessas da vacina para dar sequência à imunização desse grupo prioritário.

Na última sexta-feira (14), cerca de 2.600 doses da CoronaVac chegaram à cidade, mas esgostaram no mesmo dia, após todas terem sido aplicadas. 

"Até o momento, a administração da segunda dose em Paulista ocorre sem agendamento, por demanda espontânea, não havendo necessidade de remarcação", informou a prefeitura, em nota.

A chegada de novas doses e administração na população com o atual déficit, bem como o cronograma, deverá ser amplamente divulgada pela Prefeitura de Paulista, em seus canais oficiais. 
 
"Os idosos que aguardam receber a segunda dose dessa vacina [CoronaVac] não precisam se dirigir aos pontos de vacinação enquanto a comunicação oficial da prefeitura não informar sobre a chegada de novos lotes", completou a gestão.

Apesar da falta de CoronaVac, a administração da segunda dose da vacina contra o coronavírus segue para quem recebeu a Oxford/AstraZeneca e já completou 90 dias da primeira aplicação.

O imunizante também está sendo utilizado na primeira dose dos grupos pertencentes à etapa atual da vacinação. O último grupo liberado na cidade foi o de pessoas com comorbidades, de 55 a 59 anos.

Atraso na segunda dose
Com atrasos na chegada de lotes do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), matéria-prima para a fabricação das vacinas, o Butantan sofre com problemas para entrega dos imunizantes prontos. Vários municípios do Brasil enfrentam problemas causados pelos atrasos. 

A chegada de doses não vem sendo suficiente para cobrir o déficit - Pernambuco recebeu, na última sexta-feira (14), 42,4 mil unidades da CoronaVac. A carga, de acordo com o Governo do Estado, foi reservada justamente para a aplicação da segunda dose.

Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco afirma que até o momento, cerca de 130 cidades fizeram pedidos, totalizando 116 mil doses. Contudo, o estoque atual do Estado é de 58 mil



Confira a íntegra da nota:
A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), por meio do Programa Estadual de Imunização (PNI-PE), informa que está empenhada na análise dos ofícios dos municípios que pediram mais vacinas contra a Covid-19 da Coronavac/Butantan para complementar seus estoques de segundas doses e, consequentemente, finalizar os esquemas vacinais dos munícipes. Todo trabalho vem sendo feito com o apoio do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems-PE). Inclusive, há uma reunião na tarde desta terça-feira (18/05) para finalizar as análises e, com isso, iniciar a distribuição das doses já na quarta-feira (19/05).

Frisa-se que os técnicos do Programa estão verificando cada solicitação e dialogando com os respectivos gestores municipais para esclarecer dúvidas sobre os pedidos e consolidar um balanço geral das reais necessidades. Até o momento, cerca de 130 cidades fizeram pedidos, totalizando 116 mil doses. Contudo, o estoque atual do Estado é de 58 mil. Após o fechamento das análises, o quantitativo faltante será discutido com as secretarias municipais na Comissão Intergestores Bipartite (CIB) para solicitação ao Ministério da Saúde (MS).

Até o momento, Pernambuco recebeu 1.959.160 doses da Coronavac/Butantan. Desse total, 58 mil estão no estoque do Programa Estadual de Imunização e o restante já foi distribuído para as ações de imunização.

A SES-PE frisa que, com a distribuição realizada na última sexta-feira (14/05), finalizou a entrega aos municípios das segundas doses que faltavam, de acordo com as pautas oficiais de distribuição do Ministério da Saúde (MS), ou seja, equiparou o quantitativo de primeiras doses enviadas com o de segundas doses. É importante destacar que os municípios ficam responsáveis por operacionalizar a vacinação em seus territórios. Todas as recomendações para aplicação dos imunizantes também têm sido discutidas nas reuniões da CIB e reforçadas em notas técnicas e resoluções. A SES-PE salienta, ainda, que é imprescindível que, de posse do imunizante, os gestores municipais assegurem a segunda aplicação, garantindo a finalização do esquema vacinal e a proteção contra a Covid-19.

Por fim, destaca que o esquema vacinal contra a Covid-19 é finalizado com duas doses e a segunda aplicação deve ser feita assim que houver disponibilidade do insumo. Os municípios devem ficar atentos para fazer o resgate dos seus munícipes que já fizeram a primeira dose, garantido a proteção completa contra a Covid-19.

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