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Chefe da diplomacia japonesa reafirma a 'determinação' em apoiar a Ucrânia

Kamikawa, a primeira alta funcionária estrangeira a visitar a Ucrânia este ano, reuniu-se com Dmitro Kuleba, ministro das Relações Exteriores ucraniano

Kamikawa, a primeira alta funcionária estrangeira a visitar a Ucrânia este ano, reuniu-se com Dmitro Kuleba, ministro das Relações Exteriores ucranianoKamikawa, a primeira alta funcionária estrangeira a visitar a Ucrânia este ano, reuniu-se com Dmitro Kuleba, ministro das Relações Exteriores ucraniano - Foto: Anatolii Stepanov / AFP

A chefe da diplomacia japonesa, Yoko Kamikawa, visita Kiev neste domingo (7) para demonstrar que Tóquio está "decidida" a continuar ajudando a Ucrânia contra a Rússia, depois de quase dois anos de guerra.

Kamikawa, a primeira alta funcionária estrangeira a visitar a Ucrânia este ano, reuniu-se com Dmitro Kuleba, ministro das Relações Exteriores ucraniano, e visitou Bucha e Irpin, duas cidades perto de Kiev que foram palco de atrocidades atribuídas ao Exército russo.

"O Japão está determinado a apoiar a Ucrânia para que a paz regresse a este país", disse a ministra japonesa durante uma conferência de imprensa conjunta realizada em um abrigo antiaéreo como medida de segurança.

A ministra indicou que Tóquio desembolsou 37 milhões de dólares (cerca de 180 milhões de reais na cotação atual) para dotar a Ucrânia de um sistema de detecção de drones.

Kuleba afirmou ter dito ao seu homólogo que a Ucrânia não só precisava de caças F-16, mas também de novos sistemas de defesa aérea para lidar com os ataques russos.

"Todos os dias, as cidades ucranianas são destruídas por mísseis e drones russos. Eles não podem nos capturar, é por isso que estão tentando nos destruir. Eles não terão sucesso", disse ele.

Segundo Kuleba, os dois ministros também discutiram "ameaças" relacionadas à Coreia do Norte, acusada de fornecer armas e munições a Moscou.

O Japão sediará uma conferência sobre a promoção da reconstrução econômica da Ucrânia em Tóquio, em fevereiro, com a presença do primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmygal.

Tóquio condena a invasão russa da Ucrânia desde o início de 2022 e participa nas sanções ocidentais contra Moscou.

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