Chefe da UE do Hamas em Gaza inclui lista de avaliações contra terrorismo
Hamas é classificado como organização terrorista pela UE, pelos Estados Unidos e por Israel
A União Europeia (UE) incluiu, nesta terça-feira (16), o líder do movimento islâmico palestino Hamas em Gaza, Yahya Sinwar, em sua lista de avaliações por terrorismo, após os ataques de 7 de outubro em Israel.
O Conselho Europeu indicou num comunicado que a sanção faz "parte da resposta da UE à ameaça representada pelo Hamas e ao seu ataque terrorista brutal e incluído em Israel em 7 de outubro de 2023".
A medida significa que Sinwar está sujeito ao congelamento de quaisquer bens que detenha no bloco europeu e que os cidadãos da UE estão proibidos de realizar transações com ele.
O Hamas é classificado como organização terrorista pela UE, pelos Estados Unidos e por Israel, entre outros países.
Leia também
• Em tendas precárias, deslocados de Gaza lutam contra o frio queimando plásticos
• Ministério da Saúde do Hamas anuncia 23.968 mortos em Gaza
• Estado Islâmico sob pressão para recuperar relevância após ataque do Hamas
Sinwar é acusado de ter planejado o ataque de comandos islâmicos que matou cerca de 1.140 pessoas, a maioria civis, em 7 de outubro, segundo uma contagem da AFP baseada em dados israelenses.
Os milicianos também sequestraram e levaram para a Faixa de Gaza, governada pelo Hamas, cerca de 250 pessoas, das quais 132 permaneceram em cativeiro, embora 25 delas tenham morrido, segundo as autoridades de Israel.
Sinwar, de 61 anos, não é visto desde 7 de outubro. Após os ataques, o Exército israelense declarou sua determinação em derrubá-lo e declarou-o um "homem morto".
Ao menos 24.285 palestinos - cerca de 70% deles mulheres, crianças e adolescentes - morreram em Gaza em bombardeios israelenses e operações terrestres de retaliação ao ataque de 7 de outubro, conforme o governo do Hamas.