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Guerra

Chefe do grupo paramilitar russo Wagner admite baixas na Ucrânia

Último balanço oficial data de setembro de 2022 e registrava 5.937 mortes de militares

Um militar das Forças Especiais Ucranianas (R) dispara um fuzil de assalto Malyuk fabricado na Ucrânia durante um exercício de treinamento na região de DonetskUm militar das Forças Especiais Ucranianas (R) dispara um fuzil de assalto Malyuk fabricado na Ucrânia durante um exercício de treinamento na região de Donetsk - Foto: Genya SavilovI/AFP

O chefe do grupo paramilitar russo Wagner, Yevgueni Prigozhin, reconheceu nesta quinta-feira (6) que seus homens continuam sofrendo baixas nos combates na Ucrânia.

Um vídeo divulgado por sua assessoria de imprensa no Telegram mostra Prigozhin diante de dezenas de túmulos coroados com cruzes e sobre os quais flores são depositadas.

"Os membros do Wagner continuam sendo enterrados aqui (...) Vamos transformar este cemitério em um monumento para as gerações futuras", disse ele.

"Sim, o cemitério cresce. Os que lutam às vezes morrem. Assim é a vida", completou.

A Rússia informa muito pouco sobre as perdas sofridas na Ucrânia desde o início da ofensiva em fevereiro de 2022.

O último balanço oficial data de setembro de 2022 e registrava 5.937 mortes de militares. Esse total não inclui os combatentes do Wagner, que não fazem parte, oficialmente, do Exército.

Segundo estimativas ocidentais, as forças russas – Exército, Wagner e separatistas pró-Rússia da Ucrânia – podem ter tido mais de 150.000 mortos e feridos na guerra ora em curso.

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