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EUA

'Chega', diz Biden após último tiroteio em massa nos EUA

Cinco pessoas foram mortas em Raleigh, na Carolina do Norte.

Joe Biden, presidente dos Estados Unidos Joe Biden, presidente dos Estados Unidos  - Foto: Mandel Ngan/AFP

O presidente Joe Biden condenou, nesta sexta-feira (14), o último tiroteio em massa nos Estados Unidos e disse que há tanta violência armada que alguns assassinatos nem são mais notícias.

"Chega. Choramos e rezamos com famílias demais que tiveram de suportar o terrível peso desses tiroteios em massa", declarou Biden, em um comunicado divulgado um dia de cinco pessoas terem sido mortas a tiros em Raleigh, na Carolina do Norte.

O detido suspeito tem 15 anos e se encontra em estado crítico em um hospital, anunciaram autoridades nesta sexta. As vítimas do tiroteio na cidade de Raleigh têm idades entre 16 e 52 anos, informou a chefe de polícia local, Estella Patterson, acrescentando que uma delas é um policial que não estava de serviço.

O suspeito feriu ainda outras duas pessoas, "um agente da polícia (...) que foi atendido e teve alta do hospital" e outra pessoa de 59 anos "ainda em estado crítico", disse em coletiva de imprensa.

O adolescente abriu fogo, por um motivo desconhecido, depois das 17h locais (18h no horário de Brasília), na quinta-feira, em um calçadão em Raleigh, capital de quase 500.000 habitantes do estado da Carolina do Norte.

As forças de segurança foram imediatamente mobilizadas em busca do autor do tiroteio. Ainda não se sabe como ele conseguiu a arma.

Cerca de 49.000 pessoas morreram por ferimentos de bala nos Estados Unidos em 2021, em comparação com 45.000 em 2020, ano em que um recorde já havia sido quebrado. Isso representa mais de 130 mortes por dia. Mais da metade é suicídio.

São os tiroteios em massa, no entanto, que chocam o país de tempos em tempos e ilustram a forte lacuna ideológica entre conservadores e progressistas sobre como prevenir esse tipo de tragédias.

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