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Chile assume presidência da Aliança do Pacífico e a transferirá para o Peru em um mês

Até agora, a presidência era exercida pelo México, mas seu presidente, o esquerdista Andrés López Obrador, recusou-se a entregá-la ao Peru

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, fala durante uma cerimônia para condecorar os membros da equipe de quase 200 socorristas que participaram da busca bem-sucedida de quatro crianças indígenas perdidas na Amazônia colombiana, no Palácio Presidencial O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, fala durante uma cerimônia para condecorar os membros da equipe de quase 200 socorristas que participaram da busca bem-sucedida de quatro crianças indígenas perdidas na Amazônia colombiana, no Palácio Presidencial  - Foto: Juan Barreto / AFP

O Chile assumiu nesta quarta-feira (28) a presidência rotativa da Aliança do Pacífico por um mês e depois transferirá a função para o Peru, fórmula que permite superar o conflito que paralisou o grupo, também formado por México e Colômbia.

"Esta manhã ocorreu a transferência da presidência 'pro tempore' da Aliança do Pacífico do México para o nosso país", disse o chanceler chileno, Alberto van Klaveren, em um comunicado à imprensa.

Até agora, a presidência era exercida pelo México, mas seu presidente, o esquerdista Andrés López Obrador, recusou-se a entregá-la ao Peru depois de qualificar a presidente daquele país, Dina Boluarte, como "usurpadora".

O Chile manterá esse cargo "por um mês e depois passaremos a presidência 'pro tempore' para o Peru", acrescentou o diplomata chileno.

A fórmula põe fim ao conflito entre Peru e México, que manteve o grupo paralisado.

O grupo representa 41% do PIB da América Latina com um mercado de mais de 230 milhões de pessoas.

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