Chile construirá sua segunda prisão de segurança máxima após onda de crimes
País é considerado um dos menos inseguros da América Latina
O Chile vai construir uma nova prisão de segurança máxima como parte de sua estratégia contra o crime organizado, depois de uma onda incomum de assassinatos que desde o fim de semana deixou 16 vítimas só na capital, anunciou o presidente Gabriel Boric nesta quinta-feira (18).
"Instruí a construção de uma nova instalação especial de alta e máxima segurança que permitirá o controle efetivo dos líderes criminosos de gangues organizadas", disse Boric à imprensa, no final de um gabinete de segurança.
Leia também
• Governo trabalhista britânico lança projeto para renacionalizar operadoras ferroviárias
• Presidente do Panamá descarta repatriar "à força" migrantes que cruzam a selva de Darién
• Big Brother Chile: gêmeas trocam de lugar na casa do Big Brother Chile para confundir confinados
Considerado um dos países menos inseguros da América Latina, região com os maiores índices de homicídios do mundo segundo a ONU, o Chile possui somente uma prisão de segurança máxima para 300 presos que funciona na capital.
Nos presídios restantes há módulos de maior controle que juntos têm capacidade para mais 300 reclusos.
Com um custo de quase 100 milhões de dólares (554 milhões de reais), o novo presídio abrigará 500 presos e será construído na região metropolitana, atingida por uma onda de insegurança que o governo vincula ao crime organizado.
Boric não especificou a data de entrada em funcionamento do novo presídio, mas antecipou que enviará ao Congresso um projeto para acelerar sua construção.