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China acusa G7 de "semear a divisão" após críticas contra Pequim

Os líderes do G7 criticaram na terça-feira as "práticas não transparentes e intervenções que distorcem o mercado" da China

Presidente chinês, Xi JinpingPresidente chinês, Xi Jinping - Foto: Xie Huanchi / Xinhua / AFP

A China acusou nesta quarta-feira (29) os países do G7 de "semear a divisão" depois que o grupo dos países mais ricos condenou as práticas comerciais de Pequim em uma declaração no final da cúpula.

Os líderes do G7 criticaram na terça-feira as "práticas não transparentes e intervenções que distorcem o mercado" da China em um comunicado que também disse que procurariam "reduzir a dependência estratégica" de Pequim.

No final da cúpula na Alemanha, os países do G7 (Estados Unidos, Alemanha, França, Reino Unido, Itália, Japão e Canadá) usaram um tom excepcionalmente duro com a China na declaração final. 

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, respondeu nesta quarta-feira, dizendo que a declaração dos países ricos mostra que eles estão "ansiosos para semear divisão e o confronto, sem qualquer senso de responsabilidade ou moralidade".

O G7 deveria atenuar a globalização em vez de incentivar a divisão "em um momento crítico para a comunidade internacional no combate à pandemia e nos esforços de recuperação econômica", disse Zhao em entrevista coletiva. 

Os Estados Unidos criticam há muito tempo as práticas comerciais de Pequim, acusando-a de favorecer empresas chinesas em detrimento de empresas estrangeiras.

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