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China

China afirma que discussões com EUA na Tailândia foram "francas"

Em uma tentativa de reduzir a tensão, o presidente americano Joe Biden se reuniu com o homólogo Xi Jinping em novembro

Bandeira da ChinaBandeira da China - Foto: Pixabay

A China afirmou neste sábado (27) que o chefe da diplomacia do país, Wang Yi, teve discussões "francas e substantivas" com o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, durante um encontro em Bangcoc que abordou, entre outros temas, a questão de Taiwan.

Pequim e Washington travaram disputas nos últimos anos sobre questões como tecnologia, comércio, direitos humanos, o status de Taiwan ou a soberania do Mar da China Meridional.

Em uma tentativa de reduzir a tensão, o presidente americano Joe Biden se reuniu com o homólogo Xi Jinping em novembro em San Francisco, um encontro que foi considerado um sucesso pelas duas partes.

Wang e Sullivan "tiveram discussões estratégicas francas, substantivas e frutíferas (...) sobre como administrar de maneira apropriada as questões importantes e sensíveis" entre os países, afirmou o Ministério das Relações Exteriores da China em um comunicado.

As conversas, que abordaram o tema Taiwan, aconteceram na sexta-feira e sábado na capital tailandesa.

Taiwan é "um assunto interno da China, e as eleições regionais em Taiwan não podem mudar a realidade básica de que Taiwan é parte da China", destacou Wang, segundo o comunicado.

"O maior risco para a paz e a estabilidade no Estreito de Taiwan é o chamado movimento de 'independência de Taiwan'", acrescentou. O movimento, completou, também é "o maior desafio para as relações entre China e Estados Unidos".

Taiwan tem um governo democrático, um Exército e uma moeda própria, mas a China a considera parte de seu território e não descarta a possibilidade de um dia utilizar a força para colocar a ilha sob o seu controle.

As eleições presidenciais do início do mês na ilha deram a vitória a Lai Ching-te, atual vice-presidente do governo do Partido Progressista Democrático, que Pequim considera uma formação "separatista".

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