China critica venda de armas dos EUA a Taiwan e promete tomar 'medidas necessárias'
Governo americano aprovou a venda de US$ 2 bilhões em equipamentos militares
A China atacou na noite desse sábado (26) o último pacote de armas vendido pelos Estados Unidos a Taiwan e prometeu tomar “todas as medidas necessárias” para defender a soberania que reivindica sobre a ilha autônoma.
O Departamento de Estado dos EUA aprovou na noite de sexta-feira um pacote de vendas de armas de US$ 2 bilhões que inclui sistemas avançados de mísseis terra-ar e radares. A negociação ainda precisa passar pelo crivo do Congresso americano.
Num comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Pequim afirmou que a venda “viola gravemente a soberania e os interesses de segurança da China, prejudica as relações China-EUA e ameaça a paz e a estabilidade” no Estreito de Taiwan.
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Afirma também que o governo chinês tomará “todas as medidas necessárias para defender firmemente a soberania nacional, a segurança e a integridade territorial”.
A China considera Taiwan parte do seu território e nunca descartou o uso da força para assumir o controle desta ilha que tem governo, exército e moeda próprios.
Nos últimos anos, Pequim enviou aviões, drones e navios de guerra pela ilha quase diariamente. Este mês, realizou manobras militares massivas que cercaram Taiwan.
Embora os Estados Unidos não reconheçam oficialmente Taiwan em nível diplomático, é o seu principal parceiro e fornecedor de armas, o que irrita Pequim.