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China culpa políticos dos EUA por queda de sua imagem no Ocidente

Pesquisa realizada aponta a percepção de países em relação ao país oriental

Bandeira da ChinaBandeira da China - Foto: Image Source/Folhapress

O governo chinês atribuiu, nesta sexta-feira (9), sua má imagem nos países ocidentais às "mentiras de certos políticos americanos", após a divulgação de uma pesquisa publicada nos Estados Unidos esta semana.
 
De acordo com uma pesquisa publicada na terça-feira (6), a percepção da China em vários países está em seu ponto mais baixo, especialmente devido às críticas à sua gestão da pandemia de covid-19. Análise foi realizada em um total de 14 países, 73% dos norte-americanos têm opinião negativa sobre a China, um aumento de 20% desde a chegada do presidente Donald Trump à Casa Branca, em 2017.
 
A reputação da China está ainda mais degradada na Austrália, país que está sendo afetado por suas sanções comerciais. Entre os entrevistados australianos, 81% têm uma opinião negativa sobre a China, o que implica um aumento de 24% em apenas um ano.  A imagem do "gigante asiático" também está em baixa no Reino Unido, Canadá, Alemanha, Holanda e Suécia, bem como na Coreia do Sul. Na França, 70% dos entrevistados têm uma opinião negativa da China.
 
Em entrevista coletiva realizada nesta sexta-feira, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Hua Chunying, garantiu que a pesquisa representa apenas o ponto de vista dos países ocidentais.
 
"Há algum tempo, e com o objetivo de distrair a atenção, alguns políticos americanos usam a pandemia e outras questões como pretextos para difamar e demonizar a China, semeando mentiras e desinformação", denunciou, sem nomear o presidente Donald Trump que, em várias ocasiões, referiu-se a um "vírus chinês".
 


"Isso apenas induz a um grande erro os cidadãos dos Estados Unidos e de outros países ocidentais sobre a luta da China contra a epidemia", acrescentou a porta-voz. 


O coronavírus apareceu na China no final de 2019, e o regime comunista tem sido criticado por sua falta de transparência, assim como por sua reação no início da epidemia. O país conseguiu quase erradicar a doença, que deixou 4.634 mortes entre janeiro e maio, enquanto no mundo o número de óbitos já passa de um milhão. "Espero que a mídia estrangeira e os jornalistas que trabalham na China cubram esse assunto de forma mais objetiva", disse a porta-voz de Pequim. 

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