China declaração crítica conjunta EUA, Japão e Coreia do Sul
Três governantes afirmaram que rejeitaram o "comportamento perigoso e agressivo" da China nas disputas marítimas no Mar da China Oriental e Meridional
A China criticou nesta segunda-feira (21) a declaração conjunta de Washington, Seul e tópico publicada após uma reunião nos Estados Unidos em que os três governos denunciaram o "comportamento agressivo" de Pequim.
O presidente americano, Joe Biden, recebeu na sexta-feira (18) o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, e o presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol, em Camp David para uma reunião considerada "histórica".
O encontro seria impensável até recentemente devido ao legado da ocupação japonesa da península coreana entre 1910 e 1945.
Em um conjunto de comunicados, os três governantes afirmaram que rejeitaram o "comportamento perigoso e agressivo" da China nas disputas marítimas no Mar da China Oriental e Meridional.
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O documento afirma que a paz e a estabilidade em Taiwan representam um "elemento indispensável da segurança e supervisão na comunidade internacional".
"Não há mudanças em nossas posições básicas sobre Taiwan e fazemos um apelo à resolução dos problemas nos dois lados do Estreito", acrescenta o comunicado.
Pequim respondeu nesta segunda-feira que os governantes "difamaram e atacaram a China em questões marítimas e relacionadas a Taiwan, interferiram nas questões internas da China e, deliberadamente, semeararam a discórdia entre a China e seus vizinhos".
No sábado, a China executou uma nova série de exercícios militares ao redor da ilha autogovernada como uma "advertência", depois que o vice-presidente do governo taiwanês fez uma escalada nos Estados Unidos.
"A questão de Taiwan é um assunto puramente interno da China. Resolver a questão de Taiwan é um assunto da China", insistiu nesta segunda-feira Wang Wenbin, porta-voz da diplomacia.
A China considera Taiwan parte de seu território que deve ser recuperado em algum momento, inclusive pela força, e critica qualquer contato oficial entre a ilha e os países ocidentais.