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China diz que é "extremamente improvável" que a Covid-19 tenha "vazado" de laboratório

A CIA, principal agência de inteligência dos EUA, havia considerado que era a hipótese "mais provável"

Os países da Europa Ocidental que sofreram a menor mortalidade relacionada à covid-19 foram aqueles que implementaram restrições sanitárias mais rapidamenteOs países da Europa Ocidental que sofreram a menor mortalidade relacionada à covid-19 foram aqueles que implementaram restrições sanitárias mais rapidamente - Foto: Peter Ilicciev/Fiocruz

A China rejeitou nesta segunda-feira(27) a teoria de que a pandemia de covid-19 foi iniciada por um vazamento de laboratório, depois que a Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA) disse que considera essa a teoria mais provável.

"A equipe conjunta de especialistas da China e da OMS concluiu que é extremamente improvável que tenha ocorrido um vazamento de laboratório, com base em visitas a laboratórios em Wuhan", disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Mao Ning.

"Isso foi amplamente reconhecido pela comunidade internacional e pela comunidade científica", disse ele em entrevista coletiva.

A CIA, principal agência de inteligência dos EUA, considerou no sábado a hipótese de que o vírus havia vazado de um laboratório chinês como "mais provável" do que ter sido transmitido por animais.

A declaração da agência ocorre no momento em que John Ratcliffe foi confirmado como diretor da CIA após o início do segundo mandato do presidente dos EUA, Donald Trump.

"A CIA estima, com baixo grau de confiança e com base em todas as informações disponíveis, que é mais provável que a origem da pandemia de covid-19 esteja relacionada à pesquisa do que a uma origem natural", disse um porta-voz da agência no sábado.

"Os EUA deveriam parar de politizar e usar a questão das origens [da pandemia], além de parar de difamar e culpar outros países", respondeu Mao Ning nesta segunda-feira.

As autoridades dos EUA devem "responder o mais rápido possível às preocupações legítimas da comunidade internacional" e "compartilhar proativamente dados com a OMS sobre seus primeiros casos suspeitos", acrescentou.

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