China encerra Congresso anual com questões em aberto de como reanimar economia em desaceleração
A guerra comercial crescente com os Estados Unidos deixa a perspectiva para a agenda dos próximos meses incerta
A China encerrou nesta terça-feira, 11, a reunião anual do Congresso Nacional do Povo, mas deixou em aberto questões sobre como reanimar a economia em desaceleração do país.
O quanto será feito para traduzir palavras em ação para impulsionar a maior potência asiática ficará claro nos próximos meses, à medida que o Partido Comunista trabalha com suas prioridades de agenda. A guerra comercial crescente com os Estados Unidos, no entanto, deixa a perspectiva para os próximos meses incerta.
O presidente chinês, Xi Jinping, parece empenhado em revigorar empresas privadas, que fornecem uma grande parcela do crescimento e dos empregos para a economia do país.
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De acordo com o premiê da China, Li Qiang, as empresas privadas também ganharão acesso a uma parcela maior de empréstimos do que antes, e o financiamento para empresas privadas levantadas por meio da emissão de títulos será expandido.
A saúde da segunda maior economia do mundo está em jogo, também de olho no país como uma grande exportadora de produtos para países ao redor do mundo e um mercado importante para empresas estrangeiras, como Apple e Volkswagen.
Uma crise imobiliária prolongada minou a confiança do consumidor e das empresas, privando a economia de sua vitalidade passada. A guerra tarifária desencadeada pelo presidente norte-americano, Donald Trump, agrava esses problemas.