China pede aos EUA que investigue balões que supostamente sobrevoaram seu espaço
Nos últimos dias, os países trocaram acusações sobre a origem dos objetos voadores
A China pediu nesta terça-feira (14) aos Estados Unidos que conduzam uma "investigação completa" depois que Pequim denunciou uma série de incursões em seu espaço aéreo por balões americanos.
As relações entre os Estados Unidos e Pequim ficaram tensas depois que Washington derrubou, em 4 de fevereiro, um objeto que alegou ser um balão de espionagem chinês. A China alega que foi um dispositivo meteorológico que desviou de sua trajetória.
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Após este primeiro incidente, vários objetos foram derrubados na América do Norte, mas os Estados Unidos não os atribuíram à China.
Pequim acusou nesta terça os Estados Unidos - sem apresentar provas - de terem enviado cerca de 10 dispositivos voadores desde o ano passado.
Os Estados Unidos devem realizar uma investigação muito completa e dar uma explicação à China, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Wang Wenbin.
Wang não forneceu provas sobre as supostas incursões, mas disse que elas começaram em maio de 2022. Ele havia relatado anteriormente que elas começaram em janeiro daquele ano.
O governo dos Estados Unidos nega as alegações de Pequim de que enviou objetos de observação para o espaço aéreo do país asiático.
O governo dos EUA afirma que o balão derrubado em 4 de fevereiro faz parte de uma "frota" de dispositivos de espionagem chineses.