China se opõe ao 'deslocamento forçado' dos moradores de Gaza
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores ressalta que Gaza "é parte integrante do território palestino"
A China expressou nesta quarta-feira sua oposição ao "deslocamento forçado" da população de Gaza, em resposta à ideia do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de esvaziar a Faixa de seus habitantes para realocá-los em outros países.
"Gaza pertence aos palestinos e é parte integrante do território palestino", disse Guo Jiakun, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China.
Leia também
• Papa Francisco continua com bronquite e pede para assessor ler discurso
• Bombardeio russo deixa um morto em Kiev
• Governo Federal adota plataforma da Prefeitura do Recife em programa nacional
"Nós nos opomos ao deslocamento forçado dos habitantes de Gaza", devastada por mais de 15 meses de guerra entre o movimento islamista Hamas, que governa o território, e Israel, acrescentou o porta-voz.
O presidente americano surpreendeu o mundo na semana passada quando, ao receber na Casa Branca o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, propôs que Washington assuma o controle de Gaza e que seus habitantes sejam realocados em países da região, como Egito e Jordânia.
Trump insistiu novamente na ideia na terça-feira, ao receber o rei da Jordânia em Washington, ao afirmar que deseja colocar a Faixa "sob autoridade americana".
Jordânia e Egito se opõem ao deslocamento da população de Gaza. O secretário-geral da Liga Árabe, Ahmed Abul Gheit, afirmou nesta quarta-feira que a ideia é "inaceitável".