BELEZA

Chuva de meteoros pode ser vista no céu nesta quarta (13) e quinta (14)

Fenômeno Gemínidas pode ser melhor observado em áreas com baixa poluição luminosa

Durante a chuva Geminídeas, é possível ver 150 meteoros caindo por horaDurante a chuva Geminídeas, é possível ver 150 meteoros caindo por hora - Foto: Science Photo Library/divulgação

Um dos eventos astronômicos mais aguardados do ano, a chuva de meteoros Geminídeas está acontecendo até o dia 17 de dezembro. Porém as melhores oportunidades para ver o espetáculo das “estrelas cadentes” vai ser entre meia-noite desta quarta (13) e as 2h da quinta-feira (14), quando a chuva atinge o ápice. É possível ver, em média, 150 meteoros por hora.

Segundo o formador do Núcleo de Educação Museal do Espaço Ciência de Pernambuco, Cleiton Batista, independentemente da posição no globo, ou seja, em ambos hemisférios, será visível o fenômeno.

“Contudo, os observadores do Hemisfério Norte terão uma visão privilegiada, visto que a constelação de Gêmeos atinge uma maior angulação em relação a ele, se comparado ao nosso hemisfério, permitindo um tempo maior de visibilidade, como um menor ofuscamento pela poluição luminosa”, explica o Cleiton.

A lua também vai ajudar na visualização do fenômeno. Isso porque o satélite natural da Terra estará no primeiro dia da fase crescente, ou seja, não estará visível no céu durante o pico da Geminídeas, proporcionando uma condição ainda melhor para observação dos meteoros.

De acordo com o especialista, a melhor localização para assistir à chuva de meteoro é em áresa com pouca iluminação, de preferência longe das áreas urbanas.

Sobre a chuva de meteoros Geminídeas
É uma das últimas grandes chuvas de meteoros anuais e que possui alta taxa de meteoros visíveis por hora. Os meteoros dessa chuva são bastantes brilhantes, de cauda longa e têm uma grande variedade de cores: branca, amarela, vermelha, azul e verde. Isso se dá pela pelos metais (sódio e cálcio), presentes também em fogos de artifícios coloridos, por exemplo.

Únicas chuvas de meteoros que não se origina de um cometa, as Geminídeas são singulares e têm como origem os detritos deixados pelo asteroide 3200 Phaethon (uma rocha espacial com cerca de 6 km de diâmetro).

Ainda segundo Cleiton Batista, durante os dias seguinte às Geminídeas, outros meteoros podem ser visualizados cruzando o céu, mas não serão mais do fluxo intenso e, sim, mas esporádicos, ou, até mesmo, pertencentes às chuvas de meteoros mais fracas, como as Monocerotídeas ou as "Comae Berenicídeas".

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