Chuva preta: quais são os riscos do contato da pele com o fenômeno causado pela poluição
Com substâncias prejudiciais à saúde, especialistas afirmam que nem aos animais ela deve ser oferecida
Essa semana o Brasil e, principalmente, moradores do Rio Grande do Sul, foram surpreendidos com a chamada chuva preta. As imagens que circularam nas redes sociais mostram baldes e piscinas cheios de um líquido escuro. O fenômeno, apesar de raro, está acontecendo no Brasil por conta das queimadas que assolam o país.
A cidade de São Paulo, por exemplo, começou a semana registrando as piores marcas de qualidades do ar do mundo, ficando à frente de lugares como: Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, e em Kinshasa, na República Democrática do Congo.
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A chuva preta ocorre quando uma imensa quantidade de gases e partículas de poluentes no ar se une às partículas de água das nuvens. Quando chove, despenca as partículas junto. Se por um lado a atmosfera pode ficar mais limpa e a qualidade do ar, melhor, a água preta causa bastante estranhamento.
Em 2019, a fumaça dos incêndios na Amazônia viajou o país em uma massa de ar e acabou se precipitando em São Paulo.
Essa chuva com cheiro de fumaça não tem risco quando entra em contato com a nossa pele, o que pode acontecer é a pessoa ficar suja com a água. Porém, elas não devem beber essa água, justamente por conta dos poluentes presentes nela. A composição exata dessa chuva não é conhecida, mas ela contém algumas substâncias que são prejudiciais para a saúde. Especialistas afirmam que nem aos animais ela deve ser oferecida.
Depois da chuva, é claro, essa água vai parar no solo e na vegetação. Assim como a chuva ácida, ela pode trazer prejuízos e danificar a estrutura das plantas e minerais.