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Direitos Humanos

CIDH condena violência em prisão do Equador e pede medidas

No último domingo, um confronto eclodiu na prisão de El Turi, na cidade andina de Cuenca

Polícia e militares guardam a prisão CRS Turi um dia após um motim em Cuenca, Equador, em 5 de abril de 2022. Pelo menos 20 pessoas morreram em um motim na madrugada de domingo no sul do Equador, disse o gabinete do presidentePolícia e militares guardam a prisão CRS Turi um dia após um motim em Cuenca, Equador, em 5 de abril de 2022. Pelo menos 20 pessoas morreram em um motim na madrugada de domingo no sul do Equador, disse o gabinete do presidente - Foto: Fernando Machado" / AFP

A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) condenou nesta terça-feira (5) a violência em uma prisão no Equador, onde morreram 20 detentos, cinco deles mutilados, e pediu ao governo que investigue o caso.

No último domingo, um confronto eclodiu na prisão de El Turi, na cidade andina de Cuenca, porque "uma organização quer ter o poder absoluto" no centro, afirmou o ministro do Interior equatoriano, Patricio Carrillo.

A CIDH denunciou “os atos de violência, que resultaram em mais de 80 vítimas”, em um tuíte no qual não esclarece se se tratam de mortos ou feridos. O número oficial de mortos é 20.

A CIDH, que faz parte da Organização dos Estados Americanos (OEA), pediu ao governo do presidente, Guillermo Lasso, que tome as “medidas necessárias e proporcionais para garantir os direitos humanos”.

No ano passado, prisões equatorianas foram palco de confrontos sangrentos, que deixaram mais de 320 mortos. Trinta e nove mil pessoas estão reclusas nas 65 prisões do Equador, que têm capacidade para cerca de 30 mil presos.

Autoridades consideram que os massacres são produto de confrontos entre grupos criminosos que disputam territórios para a venda de drogas dentro e fora das prisões e têm relação com o tráfico internacional de drogas.

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