Cinco mortos em forte terremoto em Papua Nova Guiné
Moradores de várias cidades do norte relataram um forte tremor no meio da manhã que rachou estradas e construções
Pelo menos cinco pessoas morreram, neste domingo (11), em um terremoto de magnitude 7,6 em Papua Nova Guiné. O abalo sísmico danificou edifícios, causou deslizamentos de terra e também deixou muitos feridos.
Moradores de várias cidades do norte relataram um forte tremor no meio da manhã que rachou estradas e construções.
A deputada Kessy Sawang disse que pelo menos duas pessoas morreram em vilarejos nas montanhas e que quatro foram hospitalizadas em estado grave.
"Os danos foram extensos", disse a deputada à AFP. Um deslizamento soterrou várias casas e "dividiu em duas" uma cidade, onde muitas pessoas "perderam suas casas".
Além disso, três mineiros morreram soterrados. As comunicações na área são precárias e as estradas pavimentadas são escassas, por isso é difícil neste momento estabelecer um balanço dos danos.
Pequenas empresas de aviação e grupos missionários se envolveram nos esforços de resgate para transportar alguns feridos. "É muito difícil por causa do terreno e do clima. É um grande desafio", disse Nelli Pumai, da empresa Manolos Aviation.
O terremoto teve seu epicentro a 67 km da cidade de Kainantu e a uma profundidade de 61 km, informou o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS). O tremor foi sentido na capital, Port Moresby, a 480 km de distância.
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Moradores de Lae e Madang, perto do epicentro, disseram à AFP que desta vez os tremores foram mais perceptíveis que nos terremotos anteriores.
"Muito forte", disse Hivi Apokore, um trabalhador do Jais Aben Resort, perto da cidade costeira de Madang.
O primeiro-ministro, James Marape, recomendou que a população se refugie em zonas altas, mas afirmou que os danos devemo ser menores do que em 2018, quando pelo menos 126 pessoas morreram.
Papua Nova Guiné fica no "Anel de Fogo" do Pacífico, área propensa a terremotos.