Drogas

Cocaína de veleiro interceptado na costa do Recife pode ser incinerada nesta quarta (17)

A informação foi dada em coletiva de imprensa da Polícia Federal

Delegado da PF Alexandre AlvesDelegado da PF Alexandre Alves - Foto: Arthur Mota/Folha de Pernambuco

Em coletiva de imprensa, no início da tarde desta quarta-feira (17), o delegado regional da Polícia Federal, Alexandre Alves, responsável pelo combate ao crime organizado no Estado, detalhou a atuação da PF de Pernambuco na operação que culminou com a apreensão de 2,216 toneladas de cocaína, em um veleiro interceptado a 270 quilômetros da costa do Recife. 

“A Polícia Federal de Pernambuco recebeu a prisão em flagrante, a embarcação com os conduzidos, realizou todo trabalho logístico para trazer segurança para atuação, já no Porto em Recife e no trabalho em terra, e realizou o trabalho de polícia judiciária para prisão em flagrante, utilizado 25 policiais federais”, explicou Alexandre, acrescentando que a investigação em andamento vai aprofundar a questão em torno do tráfico de drogas. O delegado se negou a dar outras informações, uma vez que elas poderiam afetar as investigações em andamento. 

A cocaína pode ser incinerada ainda hoje, de acordo com o delegado e a embarcação ficará à disposição da Justiça para ser vendida futuramente. Os cinco homens que se encontravam na embarcação foram autuados em flagrante por tráfico internacional e associação para o tráfico e podem ter pena de até 35 anos de prisão. Na tarde desta quarta, eles participam de uma audiência de custódia, por videoconferência, que vai determinar se eles aguardam o julgamento em liberdade ou seguem presos. 

O delegado Alexandre Alves enfatizou que não há informações suficientes para que o caso seja utilizado como evidência de uma possível rota do tráfico que passe por Fernando de Noronha. “A embarcação foi encontrada a aproximadamente 200 quilômetros de Fernando de Noronha, não é um indicativo de que seja rota de tráfico. Fernando de Noronha é uma ilha, que fica em um local de saída para a Europa, mas isso não quer dizer que seja um local de rota do tráfico”, sublinhou.

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