Logo Folha de Pernambuco

Colômbia

Colômbia suspende diálogo com ELN após ataque a base militar

O ELN apontou violações pelo governo dos acordos assinados durante as rodadas de negociação realizadas desde o fim de 2022 em Cuba

Bandeira da ColômbiaBandeira da Colômbia - Foto: Pixabay/Reprodução

O governo da Colômbia anunciou nesta quarta-feira (18) a suspensão das negociações de paz com a guerrilha do ELN, um dia após um ataque a uma base militar deixar dois soldados mortos e 29 feridos no nordeste do país.

"O processo de diálogos de paz está suspenso", anunciou na rede social X a delegação do governo na mesa de negociações, acrescentando que as conversas serão retomadas apenas "com uma manifestação inequívoca da vontade de paz" do grupo rebelde.

Um caminhão carregado de explosivos artesanais foi detonado ontem em frente a um batalhão do Exército no departamento de Arauca (nordeste).

O presidente do país, Gustavo Petro, descreveu o atentado como "uma ação que encerra com sangue um processo de paz", em publicação no X.

O ministro da Defesa, Iván Velásquez, anunciou no mês passado a retomada da ofensiva militar contra o ELN, após o fim de um cessar-fogo em vigor desde 2023. A guerrilha decidiu não retomar a trégua no começo de agosto, em meio a turbulências nas negociações de paz com o governo do esquerdista Petro.

O ELN apontou violações pelo governo dos acordos assinados durante as rodadas de negociação realizadas desde o fim de 2022 em Cuba, Venezuela e México.

Petro tentava encerrar o conflito armado de seis décadas dialogando com as guerrilhas e com alguns grupos criminosos ligados ao narcotráfico. Ele visitou hoje em Bogotá os militares feridos.

Em armas desde 1964, o ELN tem cerca de 5.800 membros, segundo a inteligência militar.

Veja também

Andar de mãos dadas e subir escada: nove atitudes simples que melhoram a saúde
LONGEVIDADE

Andar de mãos dadas e subir escada: nove atitudes simples que melhoram a saúde

Rússia volta a mirar infraestrutura energética da Ucrânia e atinge termoelétrica
GUERRA

Rússia volta a mirar infraestrutura energética da Ucrânia e atinge termoelétrica

Newsletter