Capital

Com 30 quiosques da orla entregues, Recife espera terminar requalificação em março

Até o final deste ano, mais 10 quiosques deverão ser entregues

Quiosque requalificadoQuiosque requalificado - Foto: Edson Holanda/PCR

O Recife chegou, no domingo (20), à marca de 30 dos 60 quiosques da orla da Zona Sul entregues requalificados. A previsão da prefeitura é terminar o projeto de melhoria dos espaços no mês de março de 2023. Com recursos próprios, a gestão municipal licitou o valor de R$ 8,6 milhões para a construção das novas instalações.

“Estamos entregando o quiosque número 18, é o 30º que a gente entrega já requalificado, pronto. Está todo moderno para atender bem os recifenses e os turistas que visitam a nossa cidade. Fazemos a entrega formalmente e pedimos para que tomem conta”, comentou o prefeito João Campos, na ocasião.

Segundo a Chefe do Gabinete de Projetos Especiais da Prefeitura do Recife, Cinthia Mello, até o final deste ano, mais 10 quiosques deverão ser entregues. 

“Já estão em execução 27 equipamentos e três faltam intervenções para as novas estruturas para iniciar as obras. A perspectiva da Prefeitura do Recife, junto com a construtora, é de entregar, até o final do ano, mais 10 quiosques, completando 40. E estamos em atividade para até março ser feito 100% dos quiosques”, afirmou ela.

O projeto
A acessibilidade está contemplada no projeto dos novos quiosques - os equipamentos têm balcão acessível para atendimento de cadeirantes. O projeto tem forte identidade recifense, com a preservação da herança arquitetônica, da memória urbana e da cultura popular da cidade. A laje plana projetada dialoga com a linha do horizonte da praia. 

O concreto pigmentado na cor areia confere originalidade e contemporaneidade ao conjunto dos quiosques, como encontrado no Museu Cais do Sertão em Recife, no Paço das Artes em São Paulo, no Museu Casa Paula Rego em Portugal, ou mesmo, no Museu Iberê Camargo em Porto Alegre com o concreto branco estrutural. 

O painel de azulejaria de tradição portuguesa e largamente utilizado na arquitetura moderna brasileira e pernambucana - a exemplo dos encontrados no Edifício Acaiaca em Boa Viagem, Edifício Barão de Rio Branco na Boa Vista, do arquiteto Delfim Amorim e nos volumes das cascas de cobertas pré-moldadas de Armando de Holanda no Parque dos Guararapes - foi incorporado ao projeto, com um redesenho das antigas velas e ondas das calçadas da Avenida Boa Viagem, se transformando num momento de resgate da memória urbana do Recife. 

Os azulejos revestem os depósitos que irão auxiliar na organização do novo layout interno. Os beirais amplos dos quiosques oferecem sombras mais generosas, dando o conforto ambiental tão necessário nas cidades tropicais.

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