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minas gerais

Com risco de rompimento de barragem, moradores deixam suas casas em MG

Alerta é para moradores de Onça de Pitangui, Pará de Minas e Pitangui

As recentes chuvas e suas consequências (inundações, alagamentos, deslizamentos etc) já desalojaram a 13.350 pessoasAs recentes chuvas e suas consequências (inundações, alagamentos, deslizamentos etc) já desalojaram a 13.350 pessoas - Foto: Gil Leonardi / Imprensa MG

O Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil de Minas Gerais continuam monitorando a barragem hidrelétrica da Usina do Carioca. Localizada na divisa entre Conceição do Pará e Pará de Minas, a cerca de 130 quilômetros de Belo Horizonte, o reservatório de água ameaça se romper.

Devido ao risco do grande volume de água acumulado atingir os rios São João e Pará, provocando inundações, as autoridades recomendaram, no domingo (9), que moradores de áreas ameaçadas em três cidades abaixo da usina (Onça de Pitangui, Pará de Minas e Pitangui) deixassem suas casas e buscassem abrigo em lugares mais altos e distantes dos rios.

Até o fim da noite deste domingo, 34 pessoas já tinham deixado locais de risco com a ajuda de bombeiros e agentes da Defesa Civil, mas ao menos outras 32 pessoas continuavam em pontos de difícil acesso. Segue chovendo na região e a previsão é de que o clima continue instável pelos próximos dias.
 

No domingo, um vídeo gravado por populares mostra bombeiros alertando a população sobre a probabilidade de “99% de [chances de] a barragem se romper” e que, caso isto ocorra, o nível do Rio São João ultrapassará os 60 metros, atingindo moradias nas três cidades.

Em um novo vídeo, gravado na manhã desta segunda, o subtenente Rodrigo Oliveira, da Defesa Civil estadual garante que a barragem pertencente à empresa Santanense está sendo monitorada e que, ao contrário do que é dito em mensagens que circulam nas redes sociais, a estrutura não se rompeu.

Um posto de comando e controle foi instalado em Conceição do Pará e concentra os trabalhos do Corpo de Bombeiros, Defesas Civis estaduais e municipais; prefeituras; Polícia Militar e técnicos da Santanense, que checam o nível do Rio São João a cada 30 minutos.

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