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ORIENTE MÉDIO

Combates deixam mais de 20 mortos no norte da Síria

cidade de Manbij, controlada durante anos pelas forças curdas, caiu recentemente nas mãos de grupos armados pró-Turquia

Combatentes ligados à nova administração da Síria viajam em veículos blindados durante uma operação para rastrear membros das forças paramilitares do presidente deposto na cidade central de Homs em 2 de janeiro de 2025Combatentes ligados à nova administração da Síria viajam em veículos blindados durante uma operação para rastrear membros das forças paramilitares do presidente deposto na cidade central de Homs em 2 de janeiro de 2025 - Foto: Sana/AFP

Pelo menos 24 pessoas, a maioria combatentes de facções armadas apoiadas pela Turquia, morreram em enfrentamentos com as Forças Democráticas Sírias (FDS, dominadas pelos curdos) no norte da Síria, reportou uma ONG nesta quinta-feira (2).

Vinte e três membros de grupos pró-Turquia e um membro do Conselho Militar de Manbij, que faz parte das FDS, morreram, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

A cidade de Manbij, controlada durante anos pelas forças curdas, caiu recentemente nas mãos de grupos armados pró-Turquia.

Parte desta região de maioria árabe está sob o controle do Conselho Militar de Manbij, que reúne combatentes locais que operam sob o guarda-chuva das FDS, com o apoio dos Estados Unidos.

Após a queda do presidente sírio Bashar al Assad em 8 de dezembro por uma ofensiva de uma coalizão rebelde dominada pelo grupo islamista radical Hayat Tahrir al Sham (HTS), facções apoiadas pela Turquia atacaram as forças curdas no norte do país.

Essas áreas são administradas de forma autônoma pelos curdos, que estabeleceram ali o seu governo após a retirada das forças governamentais em 2011, quando estourou a guerra civil na Síria.

A Turquia acusa o principal componente das FDS, as Unidades de Proteção Popular (YPG), de estar vinculada ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que tanto Washington quanto Ancara consideram um grupo terrorista.

O OSDH tem sede no Reino Unido, mas conta com una extensa rede de fontes na Síria.

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