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Comissão da Alepe aprova proibição do uso de canudos plásticos em Pernambuco

A proposta vai agora para o plenário dos deputados e, caso aprovada, segue para sanção do governador Paulo Câmara

Se aprovada, a medida deve entrar em vigor a partir de janeiro de 2022 Se aprovada, a medida deve entrar em vigor a partir de janeiro de 2022  - Foto: Reprodução/Flickr

Pernambuco pode estar cada vez mais próximo de dar adeus ao uso do canudo plástico. A proposta, que proíbe o uso do material em hotéis, restaurantes, bares e lanchonetes no estado, foi aprovada na última quarta-feira (12) pela Comissão de Meio Ambiente da Assembléia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Em trâmite, o texto segue para votação no plenário dos deputados e, caso aprovado, para receber a sanção do governador Paulo Câmara.

O intuito é reduzir os impactos ambientais provocados pelo acúmulo desse material, cujo tempo médio de decomposição ultrapassa os 450 anos. Os estados do Acre, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, Santa Catarina e São Paulo já aderiram à proibição do canudo nos estabelecimentos.

Caso sancionada, a medida deve entrar em vigor a partir de janeiro de 2022, quando os estabelecimentos deverão substituir o canudo plástico por outros com materiais biodegradáveis, como papel, ou que sejam de material reutilizável, como metal e vidro.

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A proposta de é da deputada Simone Santana que afirma que “o projeto é o ponto de partida para uma série de ações que devem ser tomadas para reduzir o uso de plástico em nosso estado”. O texto engloba também a proposta de n° 1928/2018, de autoria do ex-deputado Everaldo Cabral e desarquivado, nesta legislatura, pelo deputado Clodoaldo Magalhães (PSB).

Para o presidente da Comissão de Meio Ambiente, Wanderson Florêncio (PSC), a medida é um grande avanço frente à grande onda de poluição que atinge todo o mundo. “A proibição é de grande importância, haja vista todas as informações que temos desse material que se acumula especialmente nos oceanos, causando a morte de animais e o desequilíbrio ambiental. Este é um grande avanço que damos para a pratica de um consumo ambientalmente sustentável”, afirmou.

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