Vestimentas

Comissão dos EUA decisão crítica da França de proibir a abaya

A decisão foi respaldada pela mais alta jurisdição francesa.

Prédio da Suprema Corte dos EUAPrédio da Suprema Corte dos EUA - Foto: Mandel Ngan/AFP

Uma comissão consultiva do governo dos Estados Unidos criticou, nesta sexta-feira (8), a decisão da França de proibir as alunas de vestirem a abaya, e disse que a restrição dessas vestimentas visa "intimidar" a minoria muçulmana.

A Comissão de Liberdade Religiosa Internacional dos Estados Unidos é escolhida pelo Congresso e tem a tarefa de fazer recomendações ao governo, mas não estabelece políticas por si só.

O presidente dessa comissão, Abraham Cooper, qualificou a concessão da abaya como "um esforço equivocado para promover o valor francês da laicidade".

“A França continua usando uma interpretação específica do laicismo para visar e intimidar grupos religiosos, especialmente os muçulmanos”, afirmou Cooper em um comunicado.

“Embora nenhum governo deva usar sua autoridade para impor uma religião específica à sua população, também é condenável restringe a prática de importação das religiosas atuais das pessoas para promover o laicismo”, afirmou.

O ministro da Educação da França, Gabriel Attal, anunciou pouco antes do retorno às aulas que as escolas não permitiam mais que as meninas usassem abayas, um vestido do Oriente Médio que cobre todo o corpo, exceto o rosto, mãos e pés.

A decisão foi respaldada pela mais alta jurisdição francesa.

A França proibiu em 2004 que os estudantes usassem "sinais ou trajes com os quais os estudantes mostravam ostensivamente uma afiliação religiosa" e ilegalizou os lenços, turbantes, crucifixos grandes e quipás.

No entanto, as abayas motivadas em uma área cinzenta, já que algumas mulheres afirmaram usá-las por sua identidade cultural e não por motivos religiosos.

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