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Como proteger tatuagens no verão: veja cuidados essenciais para evitar problemas

Dermatologista do Hospital Jayme da Fonte explica como cuidar da pele na estação mais quente do ano

Dermatologista do Hospital Jayme da Fonte recomenda cuidados redobrados para a pele tatuada durante o verãoDermatologista do Hospital Jayme da Fonte recomenda cuidados redobrados para a pele tatuada durante o verão - Foto: Arthur Mota / Folha de Pernambuco

Com a chegada do verão, os cuidados com tatuagens devem ser redobrados. A exposição ao sol e o aumento das atividades ao ar livre podem colocar em risco a integridade da pele tatuada. A dermatologista Pollyana Souza, do Hospital Jayme da Fonte, alerta que a proteção solar e o respeito ao período de cicatrização são fundamentais para evitar complicações.

De acordo com a dermatologista, após realizar uma tatuagem, é crucial proteger a pele nas primeiras horas, utilizando plástico filme ou curativos adequados.

“Nas primeiras 72 horas, devemos proteger bem a tatuagem para prevenir infecções. Após esse período, é importante evitar a exposição solar direta, usando roupas com proteção UV e protetor solar com componentes físicos, como óxido de zinco e dióxido de titânio", recomenda Pollyana Souza

Esses cuidados são essenciais para garantir a cicatrização adequada e evitar desbotamento ou reações alérgicas causadas pelo sol.

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Protetor solar 

A dermatologista explica que o uso do protetor solar em áreas tatuadas deve ser acompanhado de outras medidas de proteção.

"Aplicar protetor solar é importante, mas é recomendado também usar roupas com proteção UV, principalmente para quem tem pele clara, pois o risco de câncer de pele é maior”, afirma.

Ela ressalta que pessoas com tatuagens devem observar qualquer alteração na pele e procurar orientação médica se houver sinais de alerta, como descamação, vermelhidão ou secreção.

Risco de câncer

Embora não exista comprovação definitiva de que os pigmentos usados em tatuagens sejam oncogênicos, Pollyana Souza enfatiza que a exposição ao sol aumenta o risco de câncer de pele, especialmente nas áreas tatuadas.

"Estudos ainda não afirmam com certeza que os pigmentos causam câncer, mas o risco é maior devido à exposição solar, principalmente para cânceres de pele não melanoma e melanoma", explica. Portanto, a proteção solar deve ser reforçada nas regiões com tatuagens.

Complicações

Além dos riscos de desbotamento, o verão traz a possibilidade de complicações como infecções e reações alérgicas, especialmente com o pigmento vermelho.

"A exposição solar pode causar sensibilização, principalmente em tatuagens com pigmentos vermelho, verde e azul. O pigmento vermelho tende a provocar reações ao sol, como vermelhidão e descamação", aponta Pollyana Souza. Por isso, qualquer alteração deve ser avaliada por um dermatologista.

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