Compesa anuncia calendário emergencial de abastecimento em Ipojuca e Cabo de Santo Agostinho
O calendário será divulgado na próxima segunda (30) e a contingência passará a vigorar a partir do dia 3 de janeiro
Devido ao período de estiagem e ao aumento no consumo de água para abastecimento humano, por conta do calor, a Companhia Pernambucana de Saneamento - Compesa anunciou que está fazendo ajustes no calendário de abastecimento nos municípios de Ipojuca e Cabo de Santo Agostinho.
A Compesa divulgará, na próxima segunda (30), os calendários emergenciais de abastecimento para o período de contingência, que passará a vigorar a partir do dia 3 de janeiro e deverá seguir fevereiro adentro.
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Causa
O período de estiagens e a elevação, sustentada e crescente, das ondas de calor vêm impactando fortemente os níveis de armazenamento das Barragens de Bita e Utinga, que abastecem o Cabo de Santo Agostinho, Muro Alto e Porto de Galinhas, em Ipojuca.
A elevação das temperaturas acarreta um aumento dos índices de evaporação das águas armazenadas nas barragens para abastecimento humano.
Por sua vez, as ondas de calor precipitam o crescimento repentino do consumo.
Por essas razões, segundo a Compesa, os níveis dessas barragens vêm baixando de maneira significativa, fora dos padrões de anos anteriores.
Ação
A Compesa também informou que, tendo em vista o período de maior ocupação das praias, no Verão, reativou, em novembro, a captação feita no rio Ipojuca para irrigar e robustecer os níveis de armazenamento da Barragem de Bita.
Devido à velocidade da diminuição dos níveis de armazenamento, a Compesa ativou, em caráter de urgência, um plano de contingência que tem por objetivo administrar os volumes de água armazenados, a fim de evitar um eventual colapso nas áreas citadas.
A Companhia está, então, organizando ajustes nos calendários de abastecimento, para assegurar o atendimento sustentado das regiões de praias, indústrias e das regiões mais impactadas dos municípios do Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca.
A ideia é que a contingência se dê ao longo dos meses de janeiro e fevereiro, considerando as previsões de chuvas que impactam tais barragens.
A Compesa conclui que “a situação é, portanto, de alerta e de monitoramento e controle máximo dos níveis das barragens para distribuição de água à população, contexto em que o uso racional da água é medida necessária ao enfrentamento da situação”.