Conflito Israel-Hamas já tirou a vida de 53 jornalistas, diz organização
Quarenta e seis eram palestinos, quatro, israelenses, e três, libaneses, segundo a organização defensora da imprensa, com sede em Nova York
Cinquenta e três jornalistas e funcionários de empresas de comunicação morreram desde que começou a guerra entre Israel e Hamas em 7 de outubro, de acordo com o balanço mais recente do Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), publicado nesta terça-feira (21).
Quarenta e seis eram palestinos, quatro, israelenses, e três, libaneses, segundo a organização defensora da imprensa, com sede em Nova York, que monitora as vítimas em Israel, na Faixa de Gaza e na fronteira libanesa.
A atualização do balanço foi feita depois que dois jornalistas da rede libanesa pró-Irã Al Mayadeen morreram nesta terça-feira em ataques israelenses no sul do Líbano, perto da fronteira com Israel, conforme anúncio das autoridades libanesas.
Além disso, segundo o CPJ, 11 jornalistas ficaram feridos, e três estão desaparecidos desde o início do conflito.
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"Os jornalistas em Gaza estão expostos a riscos particularmente altos enquanto cobrem o ataque israelense, que inclui devastadores ataques aéreos, interrupções nas comunicações, escassez de abastecimento e apagões de energia", comenta o CPJ em sua página na Internet.
Em Israel, segundo as autoridades, 1.200 pessoas, a maioria civis, morreram no ataque lançado em 7 de outubro por comandos do Hamas infiltrados na Faixa de Gaza.
Em resposta, Israel prometeu "aniquilar" o Hamas, grupo que esse país, Estados Unidos e União Europeia consideram "terrorista". E bombardeia sem pausa o território palestino, onde seu Exército também opera uma ofensiva terrestre desde 27 de outubro.
Mais de 14.100 pessoas - a maioria civis e milhares de crianças - morreram na ofensiva israelense em Gaza, segundo o Ministério de Saúde governado pelo Hamas.