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EUA

Congressistas dos EUA pedem combate à desinformação na América Latina

Projeto de lei bipartidário aponta o dedo para "operações de desinformação estrangeira" lideradas por Rússia, China, Irã, Cuba, Nicarágua e Venezuela

Congresso Americano Congresso Americano  - Foto: Drew Angerer / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP

A desinformação na América Latina "ameaça" a democracia, diz um projeto de lei apresentado nesta quinta-feira (19) por congressistas americanos, que pedem aos governos e às redes sociais para "agir com rapidez".

"A criação e a amplificação da desinformação e de informação incorreta" em plataformas tradicionais e digitais representam uma "séria ameaça" para "a governança democrática e os direitos humanos na América Latina e no Caribe", adverte o texto.

Como as companhias responsáveis pelas redes sociais não põem freio ao problema, alguns políticos e "Estados estrangeiros" se aproveitam, acrescentam os congressistas.

O projeto de lei bipartidário aponta o dedo para "operações de desinformação estrangeira" lideradas por Rússia, China, Irã, Cuba, Nicarágua e Venezuela.

"Durante anos, Rússia, China e outros regimes autoritários têm utilizado a desinformação como arma para minar a democracia tanto nos Estados Unidos quanto em todo o mundo", mas na América Latina "esta ameaça é especialmente ascendente", afirma o senador democrata Ben Cardin em um comunicado.

A divulgação de informação falsa "representa uma ameaça significativa para as eleições livres e justas", insiste o também senador democrata Ben Ray Luján, a menos de 50 dias das eleições presidenciais nos Estados Unidos.

Os parlamentares exortam as redes sociais a se envolverem mais na luta contra este flagelo.

E os Estados Unidos têm "uma responsabilidade especial" porque sediam as maiores plataformas digitais do mundo, ressalta o congressista Joaquin Castro.

O senador Michael Bennet se diz preocupado com "a sofisticação e a escala das novas ferramentas de inteligência artificial generativa" porque "superaram" as salvaguardas existentes.

Como consequência, pedem às redes sociais, ao presidente americano, Joe Biden, e aos governos regionais para "agir com rapidez para tomar medidas mais contundentes".

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