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Mercosul

Congresso da Bolívia aprova protocolo de adesão ao Mercosul

Presidente da Boívia participa no domingo da cúpula do Mercosul, no Paraguai

Luis Arce, presidente da BolíviaLuis Arce, presidente da Bolívia - Foto: Aizar Raldes/AFP

O Congresso da Bolívia aprovou em lei o Protocolo de Adesão ao Mercosul e encaminhou a medida ao presidente Luis Arce para promulgação, informou o Senado nesta quinta-feira (4).

"Conseguimos aprovar o projeto de lei que é a adesão da Bolívia ao Mercosul (...), já está sancionada a lei e assegurada sua promulgação imediata", disse à imprensa o presidente do Senado, Andrónico Rodríguez.

A norma recebeu luz verde da Câmara dos Deputados em junho e, na noite de quarta-feira, foi a vez do Senado. A Presidência não indicou quando ela será promulgada por Arce.

O presidente participará no domingo da cúpula do Mercado Comum do Sul (Mercosul) no Paraguai e, na segunda-feira, receberá na cidade de Santa Cruz seu par brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva.

A cúpula deve concretizar o ingresso da Bolívia como membro pleno do bloco, criado em 1991 por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.

A aprovação do Senado era o último passo essencial para a adesão da Bolívia, que já havia sido ratificada pelos países-membros do Mercosul.

Uma vez ratificado pela Bolívia, o instrumento entrará em vigor no prazo de 30 dias.

A decisão do Parlamento boliviano foi celebrada pelo Brasil e pelo Paraguai, que ocupa a presidência rotativa do bloco regional.

“A plena incorporação da Bolívia ao bloco abrirá novas oportunidades para incremento do comércio e dos investimentos, além de possibilidades de aprofundamento da cooperação em temas sociais”, declarou o Ministério das Relações Exteriores do Brasil em um comunicado.

O chanceler paraguaio, Rubén Ramírez, por sua vez, afirmou se tratar de “mais um passo na integração que consideramos que é o caminho certo para posicionar a região em um mundo cada vez mais desafiador”.

Arce conduz suas atividades a partir de seus escritórios no palácio do governo, na Praça das Armas de La Paz, que foi ocupada na quarta-feira passada por militares e tanques.

O presidente e seu partido afirmaram que houve uma tentativa de golpe de Estado liderada pelo comandante do Exército, Juan José Zúñiga, destituído e preso horas depois.

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