Congresso do Equador rejeita aumento de imposto para financiar guerra contra o narcotráfico
A proposta continha um aumento de 12% para 15% do Imposto sobre o Valor Agregado (IVA)
O Congresso do Equador, onde o governismo é minoria, rejeitou nesta terça-feira (6) o aumento de 12% para 15% do Imposto sobre o Valor Agregado (IVA) proposto pelo presidente Daniel Noboa para financiar a guerra contra os grupos do narcotráfico.
Por 83 votos contra, a Assembleia Nacional, de 137 membros, rejeitou em segundo e definitivo debate o relatório final sobre o aumento do imposto.
No poder desde novembro, Noboa havia apresentado há quase um mês um projeto de lei urgente, principalmente para aumentar o IVA, o que geraria US$ 1,3 bilhão de dólares (R$ 6,4 bilhões) por ano, segundo o Ministério da Economia, em meio ao "conflito armado interno" declarado pelo governo diante de uma nova onda de violência.
O presidente poderá insistir em sua iniciativa com um veto parcial à decisão dos parlamentares.
Diante da crise de segurança, Noboa decretou no mês passado estado de exceção até março, acompanhado de um toque de recolher noturno, atualmente de cinco horas em áreas consideradas perigosas, como Quito.